sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Filmes de terror para assistir no dia das bruxas

Estou cansada deste tom baixo astral das minhas postagens. Portanto hoje farei uma lista dos filmes que mais gosto do gênero terror.

Quando era criança, tinha um verdadeiro pavor de filme de terror. Então na minha infância não assisti nenhum. Adolescente via vários, quase que diariamente. Adulta não vejo mais nenhum. Minha lista está bem reduzida, mas elegi os que mais gostei.

10 - Pânico 2
Eu também gostei do Pânico, porém este eu assisti no cinema e filme de terror no cinema assusta muito. Durante o filme, ocorre os assasinatos no cinema. Juro que olhei para os lados com medo.

9 - Sexto sentido
Aquele tipo de filme que não dá pra assistir sozinho. Todo mundo já conhece o final porém nada vou falar sobre isso.


8 - Hipercubo
Este é mais suspense, porém está na categoria dos sustos. Mais um filme que preferi a continuação. O Cubo é excelente, mas fiquei com mais medo deste.

7 - A cela
Adoro os cenários deste filme. Nem dá muitos sustos. Psicopata

6 - Identidade
Não me canso de ver. A primeira vez que assisti foi no cinema. Acho que gosto dos psicopatas.


5 - Jogos Mortais
Apesar de ter gostado muito deste filme, não vi as sequências. Este é suspense e não posso falar muito.

4 - Os Outros
Filme de fantasmas com um excelente final.

3 - Exorcista
Porque tenho medo de garotas possuídas. Porque quando era criança e passava a chamadas no SBT, ficava morrendo de medo. Assisti já adulta.

2 - A Hora do pesadelo
Este eu nunca assisti todo. Tenho muito medo do Freddy Krueger e de sonhar com ele. É rídiculo, eu sei.


1 - O chamado
Porque tenho uma vizinha que se parece com a Samara.


Ficaram vários de fora, mas como já escrevi, alguns eu não vi mesmo por medo e por ser um pouco velha de ver filmes de terror.

Eu já fui uma bruxa...


E hoje é o dia de um importante Sabbat, Beltane. Porque um dia acreditei nas coisas mágicas. E já fui uma Wicca. E quando acreditava, coisas especiais aconteciam.

Há uma reencarnação atrás amei muito um homem. E neste dia, 31 de outubro, pude celebrar todo o meu amor. Vivemos uma noite intensa, onde foi um dos dias mais felizes da minha vida.

Eu era uma tola apaixonada e amei como se não houvesse amanhã. E de uma certa forma, o amanhã foi minha passagem de adolescência pra mulher. E nada do que era continuou do mesmo jeito.

Naquela madrugada acabou a inocência. Naquela cama dormi a primeira vez abraçada a um homem. Eu não sabia que aquela noite seria um marco, um rito de passagem. Dali mudaram todas as minhas futuras relações amorosas.

A partir de uma noite inesquecível, me tornei amarga, deixei de acreditar no amor. Só quem um dia amou como eu amei e se decepcionou tão quanto, vai entender esta passagem paradoxal. Do céus ao inferno.

Apesar de não parecer, esta história já está superada. Aprendi muito com ela e continuo aprendendo. Foram muitas escolhas feitas a partir deste aprendizado. E nele me descubro e me conheço mais.

O saudosismo desta postagem se deve ao fato de querer sentir o que me foi proporcionado nesta noite. Eu paguei um preço alto, mas se tivesse de viver de novo não titubearia.

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Acreditando nas coisas mágicas, o mês de outubro sempre me proporcionou momentos inesquecíveis. As coisas mais importantes da minha vida sempre aconteciam no fim do mês de outubro. Não sei o motivo, talvez pode ser o sabbat da primavera, ou alguma conjunção astrológica. Um dia descobrirei o porquê.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Eu estou muito feliz!!!!!!!!!!!!!


Não tenho nenhum motivo para estar muito feliz, mas ando numa fase que estou vendo as coisas boas da vida. Se eu estivesse apaixonada, talvez teria explicação, mas não é o caso.

Deve ser porque vou ficar uma semana sem ver o meu chefe. Isso é um bom motivo. Ele viajou.

Ou deve ser porque aqui no blog está tendo muitas visitas. Algumas pessoas estão lendo minhas bobeiras.

Deve ser porque meu fim de semana fiquei em volta dos meu melhores amigos e só acabou 2 horas da manhã. Ficar com meus amigos de manhã até de madrugada.

Meu candidato não venceu as eleições, mas pude ficar com minha família no domingo curtindo eles, devido a proximidade do meu local de votação a casa dos meus parentes.

Fiz novos amigos também e novos amigos são sempre motivos de novas risadas e piadas, bons encontros e momentos inesquecíveis.

Mas o que considero mais importante é a capacidade de não me abalar durante nestes últimos dias com as coisas ruins que acontecem e perceber que estou na fase mais feliz da minha vida e não tenho o que reclamar.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Sobre os cafajestes

Eles já foram o meu tipo de homem. Meu sonho era convencer um cafa de que ele deveria mudar de vida e ficar comigo. Isso é meio paradoxal, mas irei explicar.

Os cafajestes quando querem conquistar uma mulher são exemplares. Eles sabem como ninguém reverter uma cafajestice e depois ainda ficamos com eles. Não porque somos burras, mas porque eles são bons na arte da conquista.

E vamos combinar que eles são muito bons na cama. Sexo com um cafajeste geralmente é inesquecível. Não existe homem que te coma com mais vontade do que eles. O sexo sempre é tórrido e muito quente.

Como já disse, um dia quis este tipo de homem. E fiz tudo para conquistá-los. Me fazia de difícil, não ligava no dia seguinte, usava meu corpo como armadilha sexual. Mas de nada adiantava e eu sempre me apaixonava por uma figura destas. E aí, ia pra minha concha, pois quando nos apaixonamos, colocamos tudo a perder. E gostar de homem que quer curtir a vida, não é tarefa fácil.

Aprendi muito com eles e por conhecê-los bem, não os quero mais. Não tenho mais pretensão de conquistar nenhum deles, pois sei que a tarefa é quase impossível. Hoje se eu tiver vontade de mandar uma mensagem apaixonada no dia seguinte, eu mando. Posso ser kitsch, posso ser eu mesma. Se o homem não gostar de mim assim, paciência. Um dia encontro quem goste.

O sexo talvez seja o fator mais complicado de se encontrar, mas mesmo assim não me arrependo da minha decisão. Preciso me valorizar e não me vender por uma noite de sexo bom e uma vida na terapia para curar corações partidos. Tem gente que não se apaixona e que vive bem neste tipo de relação descartável. Acho bom quando isso acontece para ambos os lados.

Eu não consigo. Já parei de tentar entender como uma noite de sexo maravilhosa, uma conversa maravilhosa, várias afinidades podem ser descartadas como um lixo por apenas uma vagina que não acrescenta em nada. Eu não trocaria por um pênis, por melhor que ele fosse. Mas é uma escolha.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Urca

A Urca é um dos bairros mais bonitos do Rio de Janeiro. Onde situa-se o famoso Pão de Açúcar. Ele é circudando pela Baía de Guanabara e o Oceano Atlântico. Apesar de morar no RJ, poucas vezes vou a este bairro.

A primeira vez que que visitei a Urca, fui a noite para andar no bondinho do Pão de Açúcar. Tinha uns 13 anos. Apesar de estar com meus pais, achei o passeio mais romântico que fiz. A vista lá Morro da Urca é muito bonita e a noite com a cidade iluminada é uma das visões que mais gosto de admirar.

A partir deste momento, passei a admirar a cidade iluminada. Aqui não é Paris, mas é muito interessante ver as casinhas iluminadas. Até as favelas ficam bonitas olhando de cima naquele espetáculo de luzes e trevas.

A segunda vez que fui na Urca estava com amigos e fomos num restaurante. O lugar também era romântico e eu estava somente com amigos. Eu vi o entardecer na Praia Vermelha de dentro do restaurante com o melhor da MPB.

Ontem me deu uma saudade de visitar a Urca...

Não Sei Dançar

Marina Lima
Composição: Alvin L.


Às vezes eu quero chorar
Mas o dia nasce e eu esqueço
Meus olhos se escondem
Onde explodem paixões...

E tudo que eu posso te dar
É solidão com vista pro mar
Ou outra coisa prá lembrar...

Às vezes eu quero demais
E eu nunca sei
Se eu mereço
Os quartos escuros
Pulsam!
E pedem por nós...

E tudo que eu posso te dar
É solidão com vista pro mar
Ou outra coisa prá lembrar
Se você quiser
Eu posso tentar
Massss!...

Eu não sei dançar
Tão devagar
Prá te acompanhar...(final 3x)

Eu não sei dançar
Tão devagar
Prá te acompanhar
Prá te acompanhar...

(Repetir a letra)

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Pensar é transgredir, de Lya Luft

Crônica extraída do livro"Pensar é transgredir", de Lya Luft

“Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais.

Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.

Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.

Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.

Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.

Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.

Que o outro sinta quanto me dói a idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco – em lugar de voltar logo à sua vida, não porque lá está a sua verdade mas talvez seu medo ou sua culpa.

Que se começo a chorar sem motivo depois de um dia daqueles, o outro não desconfie logo que é culpa dele, ou que não o amo mais.

Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo: “Olha que estou tendo muita paciência com você!”

Que se me entusiasmo por alguma coisa o outro não a diminua, nem me chame de ingênua, nem queira fechar essa porta necessária que se abre para mim, por mais tola que lhe pareça.

Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.

Que quando levanto de madrugada e ando pela casa, o outro não venha logo atrás de mim reclamando: “Mas que chateação essa sua mania, volta pra cama!”

Que se eu peço um segundo drinque no restaurante o outro não comente logo: “Pôxa, mais um?”

Que se eu eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.

Que o outro – filho, amigo, amante, marido – não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.

Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa - uma mulher.”

terça-feira, 21 de outubro de 2008

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Exercício de questionar a felicidade

Estou numa fase que eu deveria estar muito feliz. Realizei coisas no qual sonhei durante a minha vida. Mas não estou curtindo esta fase como deveria. Há um incômodo. O pior que me sinto culpada, tantas pessoas infelizes por motivos reais. E eu infeliz pelo excesso de coisas realizadas.

Se você está lendo este aviso, então isto é para você. Cada palavra lida deste texto é inútil é um segundo perdido da sua vida. Você não tem nada mais para fazer? Sua vida é tão vazia que você não consegue vivê-la melhor? Ou você está tão impressionado com a autoridade que você respeita em todos aqueles que a exercem em você? Você lê tudo o que deveria? Pensa tudo o que deveria? Compra tudo o que lhe dizem para comprar? Saia do seu apartamento. Encontre alguém do sexo oposto. Pare de comprar tanto e de se masturbar tanto. Peça demissão. Comece a brigar. Prove que você está vivo. Se você não se fizer valer pelo seu lado humano, você se tornará apenas mais um número. Você foi avisado... ”
Tyler Durden, citação do filme Clube da Luta

Estou no mesmo momento de que Jack, personagem de Edward Norton no Clube da Luta. Logo no início da narrativa, Jack está com um mal-estar que ele não consegue explicar e que ele não consegue entender, ele tem um emprego, apartamento e uma “vida”, mas está insatisfeito com ela. Ele vive muito confortavelmente, embora a sua existência seja vazia. O corpo reclama de sua condição de vida, esta vontade pulsante de fazer algo diferente na sua vida.

Estou me sentindo vazia. Preciso de novos sonhos e objetivos. Desculpe ser egoísta e admitir isso. Desculpe se você que está lendo estas linhas está com um problema sério na sua vida. Eu não tenho problemas, só estou com um desconforto com a vida yupie que eu levo.

Somos consumidores, somos subproduto de uma obsessão por um estilo de vida. As coisas que possuímos acabam nos possuindo”, Tyler Durden.

Eu não vou fundar um clube da luta. Mas analiso estas questões do filme: perder todas as esperanças era liberdade da vida fútil; trocar de valores em relação a vida; mudança no qual tem de perder tudo e viver num caos que tranqüiliza, pois só desta forma alcançará o auto-conhecimento e entrará em contato com uma personalidade mais escondida; felicidade vem sempre misturada com um sentimento calamitoso.

Outra cena do filme: Tyler joga detergente em pó misturado com a gordura em cima da mão de Jack, esta mistura resulta num ácido. Esta passagem no filme trata a importância da dor.

“Sem dor ou sacrifício não alcançaríamos nada”,
”Este é o maior momento de sua vida, e você vai para outro lugar (a tentativa de ir de encontro com sua caverna)!”,
”Não é tão ruim não precisamos de Deus”,
“Pare de lutar (contra a dor)”,
“Primeiro tem de perder o medo, e saber que um dia, você vai morrer.” ,
“Apenas depois de perdermos tudo é que estamos livre.”,
“Agora, você está mais próximo do fundo do poço”...


Não sei se terei coragem de perder tudo. Mas tenho que mudar meus pensamentos, sonhos, objetivos e atitudes. Não posso viver com este desconforto crescente.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Exercício de lembrar

Minha memória tem falhado muito ultimamente. Há um tempo atrás tive que alugar um filme e me deu um trabalhão para encontrar. Não era um filme americano e era um filme antigo.

Tudo porque faltei a aula de um professor e tinha um trabalho valendo nota. O tema era sobre parte do filme que eu não tinha visto.

Não sei porquê, mas tentava lembrar o nome do filme, a história do filme, mas minha lembrança falhava.

Eu poderia consultar o arquivo do meu trabalho. Mas na verdade, queria lembrar. Depois de quase um ano tentando lembrar. Me veio um nome na minha cabeça: Wim Wenders. Me lembro de ter digitado este nome.

Fiquei numa busca frenética por todo o dia, para tentar lembrar o nome do filme. Já tinha começado a lembrar da história. Sabia que eram várias histórias que se entrelaçavam.

Mas mesmo assim eu via a filmografia de Wim Wenders e não conseguia identificar nenhum nome familiar. Então comecei ler as sinopses. Eu dava preferência para filmes que aconteceram na década de 90.

Não sei o motivo, mas consigo identificar a década do qual o filme foi produzido. Pela iluminação usada, a nitidez das imagens e do figurino utilizado.

Mesmo assim não achava nenhuma sinopse que se encaixava no filme que vi. Tive a brilhante idéia de procurar o nome do meu professor no google junto com o nome do cineasta. Assim achei "Além das nuvens".

Portanto, guardo aqui esta lembrança, caso minha mémoria volte a falhar.

O Casamento de Muriel

Com um tédio crescente nesta sexta chuvosa, fui procurar um filme para ver no DVD. Afinal, estou sem planejamento de grande agito no fim de semana. A primeira atitude foi pesquisar na internet a história de algum filme e depois ir na locadora alugar.

Eu não tinha nenhum gênero de filme à vista. Até que relembrei de filmes que vi há um tempo atrás e que gostaria de rever. Um deles foi O casamento de Muriel. Fui pesquisar a sinopse, pois não me lembrava muito do filme. Sinopse:

Menosprezada pelo pai e rejeitada por suas amigas, Muriel é uma jovem cujo sonho de realização e sucesso pode ser traduzido em uma única palavra: casamento. Em sua luta para ser aceita e escapar de sua triste rotina, ela tenta de tudo. Para aliviar os momentos de frustração, faz das músicas da banda Abba seu refúgio contra a solidão. O que ela ainda não sabe é que grandes surpresas, alegrias e fortes emoções estão à sua espera nesta deliciosa e nada convencional comédia que, acima de tudo, celebra a amizade, os sonhos e a busca pela realização pessoal. Um filme de grande sucesso de público e crítica, que revelou ao mundo a atriz Toni Collette (O Sexto Sentido e Connie e Carla, as Rainhas da Noite).

Na pesquisa apareceu também o diretor e um link para sua filmografia. Sem nenhuma pretensão cliquei no link, esperava que ele fosse um diretor de um filme só. Assustei-me pois ele dirigiu também O casamento do meu melhor amigo. Eu adoro este filme (ver postagem anterior). Dirigiu também Peter Pan (2003).

O nome dele é P.J. Hogan. Australiano, nasceu na cidade de Brisbane e tem 46 anos. (Informações retiradas do Wikipedia). Fiquei surpresa de gostar de tantos filmes de um cineasta australiano.

Achei o cara meio aficionado pela temática casamento. Mas eu também sou, pois gosto dos filmes do cara.

Ressaca

Cansaço, muito cansaço.

Sono insuportável

E uma ressaca que me deixa com sintomas de bebedeira.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Nudez

Li na internet o desabafo do ator Pedro Cardoso em relação a vulgarização da nudez – íntegra aqui.

Concordei com quase tudo no texto do Pedro Cardoso. Porém quando um ator ou atriz ficam nus no seu ofício eles ainda estão vestidos do personagem.Um filme que vi recentemente e que a atriz passa todo filme nua é o Nome próprio. Ali eu não vi a Leandra Leal. Eu vi todo o momento sua personagem e sei como era importante para a personagem a atriz estar nua.

O erotismo, o sexo, o nu também fazem parte da nossa vida e acho normal serem retratados no cinema e no teatro. Mas tudo depende do contexto de como ele é apresentado. O nu como apelo midiático deve dar uma sensação para o ator como venda do seu corpo. E nisso o Pedro tem razão.

Mas não podemos ignorar a imagem erótica vinculada ao brasileiro, principalmente as brasileiras. Como não retratar isto na arte? O cuidado é de como tratar este assunto.

Finalizo com uma citação de uma música de Chico Buarque: “Não existe pecado do lado de baixo do Equador…”

Darlene Glória, musa do cinema nacional, interpretando
Geni no filme "Toda nudez será castigada", de Arnaldo Jabor,
inspirada em peça homônima de Nelson Rodrigues.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Exercício de ser fisgada

Andei circulando por uns blogs e acabei vendo um monte de posts relacionados ao dia das crianças e uma brincadeira entre os blogs de suas brincadeiras preferidas da infância.

Ontem fui na terapia e acabamos falando de como me comporto como um peixe navegando sossegada na águas de um rio. Só que minha natureza é terrestre. Minha psi brincou comigo que me agarro em anzóis imaginários, pois não tenho coragem de cair fora do rio, mesmo sabendo que sou capaz de respirar fora d'água.

Tendo forças pra sair sozinha o momento que eu quiser, fico me agarrando a anzóis frágeis, feito de plásticos, que podem se romper a qualquer momento. Preciso que me pesquem, para me dar coragem de cair fora. Depois posso colocar a desculpa de que fui fisgada e não saí por vontade própria se der errado.

Não sei se motivada pelas postagens de brincadeiras de criança ou pela conversa com a terapeuta, acabei sonhando com um brinquedo que eu adorava quando era criança. Era um brinquedo do Paraguai onde tinham peixes que abriam e fechavam a boca e dentro das bocas tinham imãs e ainda tinha uma vara de pescar com imã no lugar do anzol. Eu adorava brincar de pescar com este brinquedo.

O inconsciente é algo muito interessante fiz analogia de anzóis de plásticos, minha brincadeira de criança favorita com o meu brinquedo do paraguai de pescaria.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Eu escrevi um poema triste

Mario Quintana

Eu escrevi um poema triste
E belo, apenas da sua tristeza.
Não vem de ti essa tristeza
Mas das mudanças do Tempo,
Que ora nos traz esperanças
Ora nos dá incerteza...
Nem importa, ao velho Tempo,
Que sejas fiel ou infiel...
Eu fico, junto à correnteza,
Olhando as horas tão breves...
E das cartas que me escreves
Faço barcos de papel!

(A Cor do Invisível)

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Você já tomou um pé na bunda e não teve ninguém para desabafar?

Pois é, isso aconteceu comigo. Curti a maior fossa da minha vida onde eu só me levantava do sofá para comer. E de resto via a televisão e dormia. Dormia mais do que via televisão. Estava totalmente deprimida.

O problema é que não tinha percebido o porquê de eu estar assim. Achei que era TPM. Eu jamais iria admitir que uma recusa de um encontro fosse o motivo de uns dias de baixo astral.

Depois eu não iria contar as minhas amigas que estava sofrendo pelo mesmo cara de sempre. Cada com seus problemas e não queria ouvir "eu te disse".

Disse-me mas quis colocar a cara a tapa, quis ver até onde os homens são capazes de ser mentirosos. Paguei pra ver e foi um preço alto.

Poderia escrever que não merecia, mas eu mereço por ter sido estúpida. O tempo faz com que a vida mude, que as pessoas mudem. Eu mudei porque o outro não mudaria.

O problema é que achei que as pessoas deveriam mudar para melhor. Eu mudei para melhor do que um dia fui. Sou mais bonita, mais interessante e menos insegura.

Não adiantou de nada. Tem gente que muda para pior e pronto. Enquanto isso vou curtinho meu momento clichê de me acabar em chocolate e sorvete.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Filmes

Foi frustrada minha tentativa de alugar o filme Gata em teto de zinco quente. Um amigo "baixou" da net Canções de amor, mas não temos tido sucesso para nos encontrar e ele me entregar o DVD.

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Vi o Ensaio sobre a Cegueira e saí do cinema perturbada. A cegueira sempre é retratada com as trevas, no filme é cegueira da luz. Como somos cegos.

Eu lembrei do Mito da Caverna, de Platão. E fiquei pensando na maneira de como vemos as coisas. Nossa visão já está programada para enxergar determinadas coisas. O que tem na minha frente e não enxergo?

Uma das piores cegueiras e não enxergar um outro ser. Existem pessoas que são invisíveis. Aquela pessoa que varre a sua rua, que limpa o banheiro do meu trabalho, que projeta o filme que acabei de ver. Existem muitas pessoas invisíveis, eu costumo as ver, mas não consigo enxergar. Elas já fazem parte da rotina.

Existem cores que cegos não percebemos. Qualquer literatura sobre vampiro nos fala da percepção dos olhares destas criaturas notívagas. Quantos cores me são presenteadas todas as manhãs e simplesmente eu não as exergo. Deixei de olhar o mundo como uma tela de pintura.

A percepção varia muito entre pessoas cegas e as que possuem visão. As pessoas deveriam treinar as infinitas possibilidades de ver. Porém, sairia da caverna e sair da caverna não é fácil.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Mais uma fase, acho que vou morrer.

Achando que esta seria a última fase, ainda tem a fase da entrevista individual.

Agora esperarei ansiosamente a resposta de hoje e ficarei um tanto quanto chata no blog.

E estou torcendo para eu passar para a próxima fase.

Nem vou dormir direito.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Resposta II

Passei para a próxima fase deste emprego que estou desejando. Vou para a fase de entrevistas.

Nem estou acreditando que consegui.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Gata em Teto de Zinco Quente

Ontem fui ao bar com minha amiga Jaqueline e não bebemos uma gota de álcool. Ela por conta da lei seca e eu porque estava sem vontade. Foi uma noite divertida. Falamos de tudo, dos filmes que nós amamos, de relacionamentos e da vida.

O assunto que mais mexeu comigo foi de como as pessoas são infelizes e não fazem nada para mudar esta situação. A Jaquie viu o filme Gata em teto de zinco quente e disse que um dos assuntos do filme é sobre isso.

Este filme tem como atores o finado Paul Newman (fizeram uma homenagem a ele em um dos canais de filmes, por isso a Jaquie viu este clássico) e Elizabeth Taylor (belíssima). Eu ainda não vi o filme, porém já estive com ele nas mãos em algumas visitas que fiz a locadora.

Já tinha vontade de ver o filme e depois deste relato da Jaquie, fiquei com mais vontade. A sinopse é a seguinte:

"Eu não estou vivendo com você." Maggie dispara a frase secamente contra Brick. "Nós ocupamos a mesma jaula, isso é tudo." As cruas emoções e diálogos brilhantes de Tennessee Williams (ganhador do Pulitzer em 1955) ecoam como uma tempestade nesta versão cujas ardentes performances e tema adulto transformaram-na em um campeão de bilheterias. Paul Newman recebeu sua primeira indicação ao Oscar por esta interpretação plena como herói do esporte Brick. Elizabeth Taylor, por vez, conseguiu sua segunda indicação interpretando Maggie, a Gata, cravando suas garras e agarrando-se à vida não como ela é, mas como ela espera que seja algum dia, vívido retrato de lealdade passional. Também estrelado por Burl Ives (reprisando nas telas o papel de falso velho, que marcou sua carreira na Broadway), Gata em Teto de Zinco Quente oferece temperaturas realmente altas.

Respostas

Eu ainda não obtive respostas quanto ao emprego. Ontem seria o dia D mas não tinha recebido nenhuma ligação ou e-mail. Portanto entrei em contato e o fim da expectativa sairá hoje até o fim da tarde.

Estava mais ansiosa assim que aconteceu a entrevista. Hoje estou mais tranquila, mas queria que saísse logo. Esperar é algo muito torturador. Enquanto há a espera a esperança não morre.


segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Quando saber que o relacionamento acabou

Eu já tive vários tipos de relacionamento. E na maioria das vezes eu soube quando eles chegaram ao fim. Teve alguns que já estavam fadados ao fim logo no início. Num relacionamento antigo, eu já sentia que algo estava errado logo no começo, mas fui empurrando na barriga. Escuto demais as pessoas. Tinha uma amiga que falava que gostar acontece com o tempo. Não acredito mais nisso.

Os meu familiares adoravam ele, ele era muito bonzinho comigo e me fazia todas as vontades porém não era suficiente. Eu sentia falta de algo arrebatador que os homens bonzinhos não proporcionam. Desmanchar com um cara deste tipo é muito difícil. Ele precisou tomar uma atitude desesperada mas muito questionável para então tomar a decisão que não dava para ficarmos juntos.

O mais difícil de terminar é um casamento. Como olhar para o lado e não sentir mais nada pela pessoa? Chegar e falar que não dá mais não é uma das tarefas das mais fáceis. Encarar a família e contar que aquele casamento que as pessoas consideravam perfeitos chegou ao fim. Encarar os amigos e tentar explicar o que não explicável. Fim de sentimentos, de sonhos e de planejamentos. Ninguém entende.

Um dia estava conversando com uma amiga que vive mal com o marido. Ela tem um filhinho lindo. Perguntei se ela era amava o marido dela. Com tanta sinceridade, disse que não amava, mas que não poderia criar seu filho sem um pai. Ela já tinha vivido este tormento e não queria dar isto de presente para o filho.

Questionei se pelo menos o sexo valia a pena, no qual ela me afirmou que o sexo era mais ou menos, que ficava às vezes muito tempo sem transar. O que mais me chocou que esta minha amiga tinha 20 anos quando tivemos esta conversa. Era como se ela tivesse enterrado a porção dela mulher sem ter aproveitado nada na vida.

Então fui percebendo de como as pessoas vivem infelizes, mas nem se dão conta disso. Vão se apegando a coisas materiais, a rotina, aos problemas e quando vê a vida passou. Passou sem deixar chances de recuperar o tempo perdido.

Eu acredito em vida após a morte e reencarnação. Mas não acho que não viver com a desculpa de ter uma outra vida (mesmo que esta desculpa seja inconsciente) seja algo satisfatório. Acredito que devemos sempre estar felizes de acordo com a vida do momento. O emprego tem que ser bom e ser feliz sozinha ou acompanhada. Não há espaço para não buscar a plena felicidade. Mesmo que ela seja efêmera.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Muletas

Clarice Lispector
"Perdi alguma coisa que me era essencial, e que já não me é mais. Não me é necessária, assim como se eu tivesse perdido uma terceira perna que até então me impossibilitava de andar mas que fazia de mim um tripé estável. Essa terceira perna eu perdi.

E voltei a ser uma pessoa que nunca fui. Voltei a ter o que nunca tive: apenas as duas pernas. Sei que somente com as duas pernas é que posso caminhar.Mas a ausência inútil da terceira me faz falta e me assusta, era ela que fazia de mim uma coisa encontável por mim mesma, e sem sequer precisar me procurar..."


Eu não consegui ainda me livrar das muletas, mas pretendo.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Sei lá

Ainda não obtive resposta da entrevista de emprego que na verdade foi uma prova de conhecimento.

Esperar a resposta até segunda. A prova ainda não foi corrigida.

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Eu deveria escrever para uma pessoa que admiro muito pedindo ajuda, mas estou com vergonha.

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Eu queria acordar depois de tudo que está acontecendo, sem este sentimento de ansiedade.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Exercício de esperar

A expectativa ronda meus pensamento e não consigo me concentrar em mais nada. Verifico se há algum novo e-mail, olho para meu celular em busca de resposta para este grande anseio. Parece que a solução da minha vida enfadonha virá através destes recursos tecnológicos. Estou depositando toda minha esperança, mas os minutos passam e nada acontece.

Estou esperando duas respostas: uma acabou de chegar e a outra é de uma entrevista de emprego. Esta da entrevista está deixando sem esperanças. Algo de bom não pode demorar tanto. Como queria que esta resposta fosse positiva. Era algo que estava faltando na minha vida para eu "sacudir a poeira e dá a volta por cima".

Posso esta equivocada e colocar todas as minhas esperanças numa simples troca de emprego. Mas acredito que mudando de emprego, mudo o resto que não está me agradando. Acredito que isto me impulsionaria para a reviravolta da minha vida.

Sempre fui muito pé no chão, pois na minha vida não houve espaço para fantasias. Ultimamente, porém, ando muito sonhadora. Acreditando na magia da vida, na alegria de viver e na procura da felicidade incondicionalmente. Óbvio para qualquer pessoa, menos para mim que não acreditava muito nesta busca.

Enquanto isso, aguardo esta resposta que nunca chega.