segunda-feira, 21 de junho de 2010

MEME DA COPA

Copa 2010 Brasil x Coreia Norte 16jun10, Tijuca (Rio de Janeiro, RJ)


Não gosto muito de meme, mas irei fazer uma exceção. Peguei do blog Tempo bom de ser feliz.

Em que ano você nasceu e quais Copas do Mundo você viveu e como estava naquela época.

Nasci em 1981, então passei por 8 copas do mundo:

· Copa 82: A copa do Zico, ídolo do meu mengão. Brasil voltou com as mão vazias e eu não lembro de nada, pois só tinha um aninho.

· Copa 86: Lembrança curiosa, pois não está relacionada com o desempenho dos nossos jogadores da seleção canarinho. Eu tinha uma camisa com um mexicano com um sombreiro, que fazia barulho, quando apertava o chapéu. Eu só tinha 5 anos e adorava esta blusa.

· Copa 90: Eu assisti os jogos na casa da minha avó. Só ela e eu. Acho que meus familiares não conseguiram ver os jogos em casa, por causa do trabalho. O meu ídolo era Taffarel. E colecionava figurinhas da copa.

· Copa 94: 94 já merece um capítulo a parte, por ter sido "O ANO". O começo da adolescência. Treze aninhos... A melhor copa da minha vida. Vi com meus amigos na esquina da casa que eu moro agora (coincidências). Virei zagueira de um time de meninas logo após o tetra, mas a minha carreira futebolística terminou muito cedo.

· Copa 98: Não lembro nada, nem com quem assisti e muito menos onde. Só do fiasco do Ronaldinho (não consigo chamá-lo de Ronaldo) na final.

· Copa 2002: Esta copa foi inesquecível, não necessariamente pelo lado positivo. Eu sofri um sequestro relâmpago, num dia de jogo do Brasil. Foi bem trash e realmente achei que ia morrer com 21 anos. A final assisti ao lado de uma pessoa muito querida. E se tem uma coisa que tenho certeza nessa vida é que enquanto a bola está em campo na África do Sul, meu querido se lembra da conquista do penta.

· Copa 2006: Eu fui obrigada trabalhar em dia de jogo da seleção, pois estava organizando um megaevento. Teve outros dois jogos que vi na casa de amigos (o povo ficou muito louco) e um outro que assisti numa casa noturna. Foi divertido, mas nada de extraordinário.

· Copa 2010: Eu voltei a ver na mesma casa noturna com meus amigos do trabalho e deu sorte para o Brasil. Para comemorar fui até Alzirão, famosa rua do Rio por ser um local que muitos veem os jogos da seleção num telão montado. Ontem assisti a partida na casa da minha tia com minha família, pertinho de onde assisti a copa de 94. Fiquei na cozinha preparando petiscos e no final fui atrás do bloco que se formou comemorando a vitória. Não sei onde vai ser próximo, mas gostaria de estar com meus amigos de faculdade.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Exercício de tentar não falar do casamento

Passione: Maitê Proença se diverte ao ser comparada a José Mayer


Maitê se surpreendeu com a reação positiva do público a Stela

Quando o assunto é conquistas em novelas, José Mayer é imbatível. Mas ele já tem uma concorrente à altura. Maitê Proença já é considerada a versão feminina do pegador, devido ao apetite voraz de sua Stela por garotões, em “Passione”. Só para se ter uma ideia, antes de a novela completar um mês no ar, ela já terá levado para cama nove belos rapazes.

A atriz ri da comparação com José Mayer.

— Acho ótimo, adoro o Zé! Mas Stela vai cair na própria armadilha e essa folia vai acabar já, já — avisa Maitê, referindo-se à paixão da personagem por Agnello (Daniel de Oliveira).

Tanta repercussão deixou Maitê admirada.

— Estou surpresa com a empatia que ela tem. Achei que feito a sério, sem comédia para aliviar, o público poderia não aceitar, porque ela não só pratica sexo sem compromisso com homens diversos, mas mente de forma descarada para os filhos e o marido. Vejo que me enganei e que Stela está funcionando como uma espécie de forra para tantas mulheres mal amadas e maltratadas que há por aí. As pessoas parecem compreender e até invejar Stela! — afirma a atriz, que se diverte ao contar o que ouve nas ruas sobre a personagem: — “Danada! Eu também quero ser uma Stela!”, “De que fábrica saem tantos homens deslumbrantes?”, “Ainda ganha para fazer isso, deve ter muito merecimento...”

Para Maitê, as traições de Stela servem para amenizar as constantes agressões que sofre do marido Saulo (Werner Schünemman).

Ela tem a autoestima dilacerada por anos de convívio com Saulo. Nas escapadas, exerce seu poder de sedução e percebe que talvez não seja o lixo que o marido a faz sentir. Stela descobriu nisso um alento que a deixa reabastecida para enfrentar o próximo round de agressões — analisa.

Fonte: Jornal Extra /9.6.2010| 8h

Em um parágrafo definiu tudo... E olha que nem gosto da Maitê.


sexta-feira, 4 de junho de 2010

Exercício da felicidade


"A felicidade é consequência de um esforço pessoal."
Frase do livro Comer Rezar Amar, Liz Gilbert


Acho que passei muito tempo aqui no blog escrevendo tristezas. Mas é que sempre achei mais fácil escrever quando não há alegria.

Após tudo que ocorreu na minha vida, de casamento fracassado e amores não correspondidos, eu enfim encontrei a felicidade. A felicidade real. E esta felicidade não está associada a nenhum parceiro amoroso ou sexual. É bem estar consigo mesmo.

Apesar de escrever muitas tristezas em nenhum momento deixei que ela chegasse perto de mim. Me cerquei de muitas pessoas queridas, o que dificultou me sentir triste. Fugi da tristeza porque sou uma covarde, mas foi a melhor maneira que encontrei pra viver a minha dor. Passei uma fase bebendo demais, mas nada que me deixasse álcoolátra. Era um efeito anestesiante. E toda vez que bebia, a felicidade aumentava e não deixava espaço pra lembrar de coisas ruins.

Esta impressão de sempre estar feliz, foi percebida pelo meu irmão. Recentemente, fui numa boate com ele. Estávamos conversando sobre o consumo de drogas no local. Contei para meu irmão por estar distraída no dia, eu não percebi esta movimentação de uso de entorpecentes (acho esta palavra engraçada, parece minha avó falando). Ele me devolveu: Luciana você estava igual aos drogados de lá. Parece que toma bala, mas é seu. Algumas pessoas podem achar que vive bêbada, mas o problema é que poucos sabem que no seu estado ébrio ou no seu estado normal, o seu nível de serotonina sempre é alto. Foi o melhor afago que recebi.

Mas enfim encontrei a felicidade, na verdade, ela sempre esteve presente, mas caminhava lado a lado com a tristeza. Ser feliz no seu sentido mais puro, veio junto com meu equilíbrio. Fiz várias coisas que me deram prazer. A mais recente e também a mais eficaz foi dançar. E estou trocando doses de vodka por aulas de dança de salão. Agora faço 2 tipos de terapia, a tradicional com uma psicóloga e 3 vezes na semana treino minha porção Fred Astaire. Os meus ritmos preferidos são samba de gafieira e forró. E quer saber, eu adoro. Lá realmente, eu sou feliz.