sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Exercício de não tentar ser feliz o tempo todo
Tenho que concordar com esta constatação da atriz Cristiane Torloni. Ninguém mais quer sentir dor. Há uma obrigação implícita que temos de estar felizes na maioria do tempo. Não há espaço para sofrimento. O consumo de drogas lícitas e ilícitas aumentam e ninguém mais quer lidar com a vida real. Com momentos de tristeza e frustrações.
Observo um fato curioso entre os artistas e esta invasão de privacidade deles por todos os meios de comunicação. Você vê alguém sofrendo de amor em revista de fofoca? Se vê tristeza , é porque acabou de anunciar o fim do relacionamento. Dias depois eles já estão numa festa com um novo-grande-amor-por-toda-vida. Tudo é muito falso.
A Susana Vieira é um bom exemplo. Ela é uma atriz que sempre aparece feliz. Claro que ninguém é feliz o tempo todo e muito menos as pessoas tem que compartilhar seus momentos de tristeza com desconhecidos. Mas qualquer pessoa normal, teria ficado arrasada com aquela história do seu ex marido que a trocou por uma mulher mais jovem e que logo depois morreu de overdose.
A Susana não. Meses depois, ela estava namorando com um rapaz jovem e aparentemente estava feliz novamente. Não estou insinuando que a atriz toma ryvotril ou que ela não esteja realmente feliz no seu novo relacionamento. Cada um lida com sua dor de forma diferente. Pode ser que realmente ela tenha superado o fim do seu trágico casamento.
A minha crítica é de como as pessoas e isso inclui a mídia, a sociedade, eu e você, estamos nessa loucura de nos cobrar felicidade em todos os momentos. Ninguém é feliz o tempo todo, como dizia meu ex-marido.
Acabou relacionamento, foi mandado embora, perdeu um ente querido, não importa... Cada um pode ter seu tempo de luto, de viver a tristeza, de se resguardar. Então seres humanos: Não cobrem uma recuperação automática e mágica dos problemas. A dor só vai passar quando realmente ocorrer a superação. E tente não ver a dor como algo negativo e sim um exercício para o amadurecimento.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Tente outra vez
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
A Montanha da Vida
A vida de cada um de nós pode ser comparada à conquista de uma montanha. Assim como a vida, ela possui altos e baixos. Para ser conquistada, deve merecer detalhada observação, a fim de que a chegada ao topo se dê com sucesso.
Todo alpinista sabe que deve ter equipamento apropriado. Quanto mais alta a montanha, maiores os cuidados e mais detalhados os preparativos.
No momento da escalada, o início parece ser fácil. Quanto mais subimos, mais árduo vai se tornando o caminho.
Chegando a uma primeira etapa, necessitamos de toda a força para prosseguir. O importante é perseguir o ideal: chegar ao topo.
À medida que subimos, o panorama que se descortina é maravilhoso. As paisagens se desdobram à vista, mostrando-nos o verde intenso das árvores, as rochas pontiagudas desafiando o céu. Lá embaixo, as casas dos homens tão pequenas…
É dali, do alto, que percebemos que os nossos problemas, aqueles que já foram superados, são do tamanho daquelas casinhas.
Pode acontecer que um pequeno descuido nos faça perder o equilíbrio e rolamos montanha abaixo. Batemos com violência em algum arbusto e podemos ficar presos na frincha de uma pedra.
É aí que precisamos de um amigo para nos auxiliar. Podemos estar machucados, feridos ao ponto de não conseguir, por nós mesmos, sair do lugar. O amigo vem e nos cura os ferimentos.
Estende-nos as mãos, puxa-nos e nos auxilia a recomeçar a escalada. Os pés e as mãos vão se firmando, a corda nos prende ao amigo que nos puxa para a subida.
Na longa jornada, os espaços acima vão sendo conquistados dia a dia.
Por vezes, o ar parece tão rarefeito que sentimos dificuldade para respirar. O que nos salva é o equipamento certo para este momento.
Depois vêm as tempestades de neve, os ventos gélidos que são os problemas e as dificuldades que ainda não superamos.
Se escorregamos numa ladeira de incertezas, podemos usar as nossas habilidades para parar e voltar de novo. Se caímos num buraco de falsidade de alguém que estava coberto de neve, sabemos a técnica para nos levantar sem torcer o pé e sem machucar quem esteja por perto.
Para a escalada da montanha da vida, é preciso aprender a subir e descer, cair e levantar, mas voltar sempre com a mesma coragem.
Não desistir nunca de uma nova felicidade, uma nova caminhada, uma nova paisagem, até chegar ao topo da montanha.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
É possível construir um amor?
Ouvi essa frase num último capítulo de novela, e tenho que concordar com a autora: sim, é possível construir um amor. Nem sempre o amor deriva de uma grande paixão, um encontro inesperado, um amor à primeira vista.
Por vezes, ele vem de uma amizade, da convivência do que se constrói a dois no dia a dia. E, ainda que para muitos isso possa parecer estranho, sim, acontece! Então, todos aqueles que estão aí sentados, à espera de príncipes e princesas, talvez já tenham o amor da sua vida ao seu lado. E para reconhecê-lo basta abrir-se e abrir os olhos...
É incrível como essa situação é verdadeira. Quantos de nós já não se deparou com uma história parecida? Uma história de amor que começa, assim, de mansinho. Vai se instalando, chegando e, de repente estamos lá apaixonados e totalmente envolvidos com a situação.
Então, amor é isso! É querer estar com aquele alguém do seu lado. Abraçar por que faz bem. Estar por que se leva a sério. É querer construir um algo a mais, diferente, especial , único. Uma relação de amor com base na integridade, na lealdade, na intimidade.
Escolha
O mais difícil é perceber quando estamos entrando nessa relação - quando escolhemos estar em sintonia com o outro. Sim, amar é uma escolha. Uma escolha que fazemos todos os dias. E que deve mesmo ser renovada todo o tempo.
Sendo uma escolha nossa não deve ter qualquer cobrança, qualquer expectativa para que aconteça na mesma proporção dos dois lados. Afinal, conquistar um amor todos os dias é mesmo para poucos. É para aqueles que têm atitude e determinação. Para aqueles que ainda conseguem sonhar acordados...
Infelizmente, ou como diria um amigo, é também da vida que algumas relações morram ao longo do tempo. Às vezes, estamos tão ensimesmados, tão preocupados com nosso próprio umbigo que descuidamos do amor. Não regamos, não colocamos água, alimento, não olhamos, estamos muito ocupados com nossas questões. Então a relação acaba. E com ela a construção de qualquer possibilidade e relacionamento, de vínculo.
De novo: sim, amor se constrói todos os dias. Ele chega num sorriso, num abraço, num beijo demorado, num não sei o quê - que transforma tudo o que toca. Talvez por isso seja tão bom "fim de novela". Fica sempre a esperança de que amar vale a pena. De que viver é mesmo um milagre e de que a relação possa mesmo ser vista como um algo sagrado. Uma dádiva.
Saber-se nesse contexto só nos remete a uma possibilidade: agradecer, confiar e aceitar que o melhor é o que temos. O que estamos vivendo. A vida pode ser sempre melhor e será à medida que possamos compreender que o que conta é o momento o aqui e agora... O resto, bem, o resto é só movimento...
Fonte: Yahoo
domingo, 4 de outubro de 2009
How often do you find the right person?
P.S.2:
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Exercício de conquista (para os homens)
Para me conquistar basta ter pegada, uma vida social intensa e uma dúzia de amigos.
O homem tem que saber os momentos de ser carinhoso e de ser cara de pau.
Segue um texto para servir de inspiração.