segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Será que é o fim?


Como um trânsito astrológico, o Exercício da Mente está chegando ao fim. O Exercício foi uma jornada de descoberta.

Tenho muitos assuntos para escrever, mas por aqui não faz mais sentido. O ciclo terminou, dois anos passaram.

Comecei escrevendo recém casada e infeliz no meu emprego. Termino o blog, sem relacionamento e uma grande promoção na minha carreira. Não troquei as minhas prioridades, é só a vida que vai acontecendo sem dar bola para os planejamentos e prioridades. E sequer imaginei no passado, este presente.

Neste diário virtual, de um pretexto de escrever pra exercitar, descobri a mim. O que mais ansiava a minha alma. Foi muito difícil, abri mão de muitas coisas, mas ganhei tantas outras.

Mas analisando friamente, o blog foi importante para analisar meu casamento. A angústia de não estar feliz e não saber o motivo. De tentar esconder a minha identidade e escrever sobre a vida conforme eu gostaria que ela fosse.

Uma das minhas últimas postagens, falo do Exercício de não falar do casamento. Foi a partir dali, que percebi que não ia conseguir. Aqui neste blog coloquei nas entrelinhas a constatação da morte de um amor e toda angústia disso. Passei por todas as fases: não saber, ter certeza, tomar a difícil decisão, começar uma nova vida e ver o que resta de si próprio após o fim de uma relação.

A última fase do blog foi a minha virada. Uma tentativa de aprender a viver só. Só teve coisas grandes: paixões e conquistas profissionais. Vivi com intensidade. Alguns diziam que eu estava exagerando.

O caos externo era necessário para então chegar ao meu equilíbrio interno.

Como uma ostra, transformei meus grãos de areia em pérolas. E fiz um belo colar.

A decisão de acabar com o blog é romper com meu passado (o último rompimento), para seguir adiante. Terei um novo lugar pra exercitar minha mente, talvez acabe abordando assuntos parecidos com o "exercício", porque o que escrevo, sou eu. Mas preciso deste rito.

Alcancei o meu objetivo de escrever bem com este cantinho. Sou uma escritora mais confiante. Aprendi que redigir me acalma e organiza meus pensamentos. E descobri que escrevendo sou melhor do que falando.

Deixarei aqui o endereço do meu novo blog e lá terá minhas novas aventuras. Espero que meus poucos seguidores, continuem me lendo.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Eu sou galeguinha

Desde de pequena carrego apelidos devido a minha descendência europeia. Já fui galega, meia calabresa - meia portuguesa, girafa, formigona, portuguesinha e vários outros apelidos que não recordo. Galego é descendente de Galiza (Espanha) e eu sou filha de português. Por ignorância de algumas pessoas, os nascidos em Portugal são chamados de galegos.

Esta minha herança sempre me causou sentimentos antagônicos. Eu gosto de ter um sangue que não pertence a esta terra. Mas sempre fui motivo de chacota, por ser diferente da minha família brasileira e dos padrões de mulheres daqui.

Eu sou alta, tenho um cabelo muito escuro e liso e não tenho a ginga da brasileira. Apesar de ter um corpo parecido com as meninas daqui. Sempre fui muito estabanada, por não ter a noção do espaço que ocupo. Quando era criança e adolescente, estas diferenças me incomodavam. Mas você cresce e descobre que não precisa seguir esterótipo nenhum e que viva a diversidade e a miscigenação.

Por não me sentir completamente brasileira, sempre quis saber, se me sentiria metade portuguesa. Cultivei a curiosidade de conhecer o país de origem do meu pai e comprovar se é apenas o sangue lusitano que corre nas minhas veias ou se é minha identidade também. Quero conhecer as mulheres portuguesas e os costumes. Descobrir se um dia pisando em Algarve, Porto ou Liboa, teria a sensação de que também era parte dali.

A cidade de origem da família da minha mãe aqui no Brasil é um local sagrado pra mim. Lá eu renovo minhas forças e encontro disposição pra seguir adiante. Carrego uma dúvida se em Portugal eu teria a mesma sensação de pertencer e escolher um local sagrado além mar.

Sanarei está dúvida no dia 21 de agosto, quando chegarei em Lisboa.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Pressentimento


composição: Elton Medeiros e Hermínio Bello de Carvalho

Ai ardido peito
Queira entender o seu segredo
Queira posar em seu destino
E depois morrer de teu amor.

Ai mais quem virá
Me pergunto a toda hora
E a resposta é o silêncio
Que atravessa a madrugada.

Vem meu novo amor
Vou deixar a casa aberta
Já escuto os teus passos
Procurando o meu abrigo.

Vem que o sol raiou
Os jardins estão florindo
Tudo faz pressentimento
Que esse é o tempo ansiado de se ter felicidade.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Em homenagem ao Dia do Amigo


A Lista

Composição: Oswaldo Montenegro


Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais...
Faça uma lista dos sonhos que tinha
Quantos você desistiu de sonhar!
Quantos amores jurados pra sempre
Quantos você conseguiu preservar...
Onde você ainda se reconhece
Na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria
Quantos amigos você jogou fora?
Quantos mistérios que você sondava
Quantos você conseguiu entender?
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber?
Quantas mentiras você condenava?
Quantas você teve que cometer?
Quantos defeitos sanados com o tempo
Eram o melhor que havia em você?
Quantas canções que você não cantava
Hoje assobia pra sobreviver?
Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você?

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Eu tive que voltar...


"Um grão de areia entra na concha da ostra, se enfia debaixo de sua pele, e ali irrita, machuca. Então a ostra secreta alguma coisa, espreme alguma essência do seu próprio ser e cobre com isso o grão invasor, só para deter a dor. Prepara camada após camada dessa substância mística, até o grão de areia e a dor que provocava antes não serem mais que uma lembrança."

Matt Scudder, de Lawrence Block

A pérola é um dos adornos mais bonitos usados em jóias. E também é algo bem delicado. Ouvi uma história que pérolas, após serem colocadas em anéis, brincos e colares, precisam ser constatemente usadas. Senão elas ficam escurecidas e perdem seu brilho característico e assim elas morrem. Pois é, após saírem das ostras elas ainda estão vivas e contato com a pele humana as mantém vivas.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Exercício de férias

Tirei férias de mim mesma. Quando eu descobrir o que sobrou, volto aqui para contar.

Só sei que meus pensamentos lembram a música de Lulu Santos.

Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa
Tudo sempre passará

A vida vem em ondas
Como um mar
Num indo e vindo infinito

Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente

Viu há um segundo

Tudo muda o tempo todo

No mundo

Não adianta fugir
Nem mentir
Pra si mesmo agora
Há tanta vida lá fora
Aqui dentro sempre
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar



Deixo um texto para reflexão:


DIA DE FAXINA"

Estava precisando fazer uma faxina em mim. Jogar alguns pensamentos indesejados fora, lavar alguns tesouros que andavam meio que enferrujados.

Tirei do fundo das gavetas lembranças que não uso e não quero mais. Joguei fora alguns sonhos, algumas ilusões. Papéis de presente que nunca usei, sorrisos que nunca darei; joguei fora a raiva e o rancor das flores murchas que estavam dentro de um livro que não li.

Olhei para meus sorrisos futuros e minhas alegrias pretendidas. E as coloquei num cantinho, bem arrumadinhas. Fiquei sem paciência! Tirei tudo de dentro do armário e fui jogando no chão, paixões escondidas, desejos reprimidos, palavras horríveis que nunca queria ter dito, mágoas de um amigo, lembranças de um dia triste.

Mas lá também havia outras coisas. E belas! Um passarinho cantando na minha janela. Aquela lua cor de prata, o pôr do sol... Fui me encantando e me distraindo, olhando para cada uma daquelas lembranças. Sentei no chão, para poder fazer minhas escolhas. Joguei direto no saco de lixo os restos de um amor que me magoou.

Peguei as palavras de raiva e de dor que estavam na prateleira de cima, pois quase não as uso, e também joguei fora no mesmo instante! Outras coisas que ainda me magoam, coloquei num canto para depois ver o que farei com elas, se as esqueço mesmo ou se mando para o lixão.

Aí, fui naquele cantinho, naquela gaveta que a gente guarda tudo o que é mais importante: o amor, a alegria, os sorrisos, um dedinho de fé para os momentos que mais precisamos. Como foi bom relembrar tudo aquilo!!!

Recolhi com carinho o amor encontrado, dobrei direitinho os desejos, coloquei perfume na esperança, passei um paninho na prateleira das minhas metas, deixei-as à mostra, para não perde-lãs de vista.

Coloquei nas prateleiras de baixo algumas lembranças da infância, na gaveta de cima as da minha juventude, e pendurado bem à minha frente, coloquei a minha capacidade de amar, de superar, de perdoar, e de RECOMEÇAR.....

segunda-feira, 21 de junho de 2010

MEME DA COPA

Copa 2010 Brasil x Coreia Norte 16jun10, Tijuca (Rio de Janeiro, RJ)


Não gosto muito de meme, mas irei fazer uma exceção. Peguei do blog Tempo bom de ser feliz.

Em que ano você nasceu e quais Copas do Mundo você viveu e como estava naquela época.

Nasci em 1981, então passei por 8 copas do mundo:

· Copa 82: A copa do Zico, ídolo do meu mengão. Brasil voltou com as mão vazias e eu não lembro de nada, pois só tinha um aninho.

· Copa 86: Lembrança curiosa, pois não está relacionada com o desempenho dos nossos jogadores da seleção canarinho. Eu tinha uma camisa com um mexicano com um sombreiro, que fazia barulho, quando apertava o chapéu. Eu só tinha 5 anos e adorava esta blusa.

· Copa 90: Eu assisti os jogos na casa da minha avó. Só ela e eu. Acho que meus familiares não conseguiram ver os jogos em casa, por causa do trabalho. O meu ídolo era Taffarel. E colecionava figurinhas da copa.

· Copa 94: 94 já merece um capítulo a parte, por ter sido "O ANO". O começo da adolescência. Treze aninhos... A melhor copa da minha vida. Vi com meus amigos na esquina da casa que eu moro agora (coincidências). Virei zagueira de um time de meninas logo após o tetra, mas a minha carreira futebolística terminou muito cedo.

· Copa 98: Não lembro nada, nem com quem assisti e muito menos onde. Só do fiasco do Ronaldinho (não consigo chamá-lo de Ronaldo) na final.

· Copa 2002: Esta copa foi inesquecível, não necessariamente pelo lado positivo. Eu sofri um sequestro relâmpago, num dia de jogo do Brasil. Foi bem trash e realmente achei que ia morrer com 21 anos. A final assisti ao lado de uma pessoa muito querida. E se tem uma coisa que tenho certeza nessa vida é que enquanto a bola está em campo na África do Sul, meu querido se lembra da conquista do penta.

· Copa 2006: Eu fui obrigada trabalhar em dia de jogo da seleção, pois estava organizando um megaevento. Teve outros dois jogos que vi na casa de amigos (o povo ficou muito louco) e um outro que assisti numa casa noturna. Foi divertido, mas nada de extraordinário.

· Copa 2010: Eu voltei a ver na mesma casa noturna com meus amigos do trabalho e deu sorte para o Brasil. Para comemorar fui até Alzirão, famosa rua do Rio por ser um local que muitos veem os jogos da seleção num telão montado. Ontem assisti a partida na casa da minha tia com minha família, pertinho de onde assisti a copa de 94. Fiquei na cozinha preparando petiscos e no final fui atrás do bloco que se formou comemorando a vitória. Não sei onde vai ser próximo, mas gostaria de estar com meus amigos de faculdade.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Exercício de tentar não falar do casamento

Passione: Maitê Proença se diverte ao ser comparada a José Mayer


Maitê se surpreendeu com a reação positiva do público a Stela

Quando o assunto é conquistas em novelas, José Mayer é imbatível. Mas ele já tem uma concorrente à altura. Maitê Proença já é considerada a versão feminina do pegador, devido ao apetite voraz de sua Stela por garotões, em “Passione”. Só para se ter uma ideia, antes de a novela completar um mês no ar, ela já terá levado para cama nove belos rapazes.

A atriz ri da comparação com José Mayer.

— Acho ótimo, adoro o Zé! Mas Stela vai cair na própria armadilha e essa folia vai acabar já, já — avisa Maitê, referindo-se à paixão da personagem por Agnello (Daniel de Oliveira).

Tanta repercussão deixou Maitê admirada.

— Estou surpresa com a empatia que ela tem. Achei que feito a sério, sem comédia para aliviar, o público poderia não aceitar, porque ela não só pratica sexo sem compromisso com homens diversos, mas mente de forma descarada para os filhos e o marido. Vejo que me enganei e que Stela está funcionando como uma espécie de forra para tantas mulheres mal amadas e maltratadas que há por aí. As pessoas parecem compreender e até invejar Stela! — afirma a atriz, que se diverte ao contar o que ouve nas ruas sobre a personagem: — “Danada! Eu também quero ser uma Stela!”, “De que fábrica saem tantos homens deslumbrantes?”, “Ainda ganha para fazer isso, deve ter muito merecimento...”

Para Maitê, as traições de Stela servem para amenizar as constantes agressões que sofre do marido Saulo (Werner Schünemman).

Ela tem a autoestima dilacerada por anos de convívio com Saulo. Nas escapadas, exerce seu poder de sedução e percebe que talvez não seja o lixo que o marido a faz sentir. Stela descobriu nisso um alento que a deixa reabastecida para enfrentar o próximo round de agressões — analisa.

Fonte: Jornal Extra /9.6.2010| 8h

Em um parágrafo definiu tudo... E olha que nem gosto da Maitê.


sexta-feira, 4 de junho de 2010

Exercício da felicidade


"A felicidade é consequência de um esforço pessoal."
Frase do livro Comer Rezar Amar, Liz Gilbert


Acho que passei muito tempo aqui no blog escrevendo tristezas. Mas é que sempre achei mais fácil escrever quando não há alegria.

Após tudo que ocorreu na minha vida, de casamento fracassado e amores não correspondidos, eu enfim encontrei a felicidade. A felicidade real. E esta felicidade não está associada a nenhum parceiro amoroso ou sexual. É bem estar consigo mesmo.

Apesar de escrever muitas tristezas em nenhum momento deixei que ela chegasse perto de mim. Me cerquei de muitas pessoas queridas, o que dificultou me sentir triste. Fugi da tristeza porque sou uma covarde, mas foi a melhor maneira que encontrei pra viver a minha dor. Passei uma fase bebendo demais, mas nada que me deixasse álcoolátra. Era um efeito anestesiante. E toda vez que bebia, a felicidade aumentava e não deixava espaço pra lembrar de coisas ruins.

Esta impressão de sempre estar feliz, foi percebida pelo meu irmão. Recentemente, fui numa boate com ele. Estávamos conversando sobre o consumo de drogas no local. Contei para meu irmão por estar distraída no dia, eu não percebi esta movimentação de uso de entorpecentes (acho esta palavra engraçada, parece minha avó falando). Ele me devolveu: Luciana você estava igual aos drogados de lá. Parece que toma bala, mas é seu. Algumas pessoas podem achar que vive bêbada, mas o problema é que poucos sabem que no seu estado ébrio ou no seu estado normal, o seu nível de serotonina sempre é alto. Foi o melhor afago que recebi.

Mas enfim encontrei a felicidade, na verdade, ela sempre esteve presente, mas caminhava lado a lado com a tristeza. Ser feliz no seu sentido mais puro, veio junto com meu equilíbrio. Fiz várias coisas que me deram prazer. A mais recente e também a mais eficaz foi dançar. E estou trocando doses de vodka por aulas de dança de salão. Agora faço 2 tipos de terapia, a tradicional com uma psicóloga e 3 vezes na semana treino minha porção Fred Astaire. Os meus ritmos preferidos são samba de gafieira e forró. E quer saber, eu adoro. Lá realmente, eu sou feliz.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Você conhece seus inimigos?


Eu acabei de conhecer um. Corrigindo, uma. Nunca esperei isso dela, nos conhecemos há tempo. Ela conhece todas as minhas tristezas, angústias e desejos mais profundos. Com ela compartilhei sonhos, conquistas e derrotas. Sempre ao meu lado. Assistindo tudo de camarote.

Não se metia, mas estava lá. Me dava conselhos, alguns eu esqueci, outros me fizeram crescer. Mas não tinha percebido o quanto ela podia ser nociva. Ela sempre coloca os desejos dela em primeiro lugar, sem se preocupar com que eu quero.

Ela já estava dando sinais de falsidade, mas sua máscara caiu na quinta passada. Ela repetiu o mesmo comportamento duvidoso. Só que desta vez, eu estava atenta.

Aliás, eu não estava atenta. Mas quando saí do estágio ébrio, percebi logo a farsa.

Fiquei chocada ao descobrir que minha pior inimiga, era eu mesma. Quando pude dar o meu melhor, como num caso de dupla personalidade, eu fiz tudo ao contrário.

Já tive momentos de revolta. Como eu posso fazer isso comigo mesma? Hoje estou tentando fazer as pazes. Eu não posso me livrar de mim mesma, então estou propondo uma trégua.

Só posso aguardar uma próxima vez.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Exercício da sabedoria

Queria dividir com vocês dois textos recebidos. Espero que gostem.
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Dois amantes comuns que são solitários sempre olham um para o outro;
dois amantes verdadeiros, numa noite de lua cheia, não estarão se olhando.
Eles podem estar de mãos dadas, mas estarão olhando a lua cheia bem alta no céu.
Não estarão olhando um para o outro, estarão juntos olhando algo mais.
Às vezes estarão escutando juntos a uma sinfonia de Mozart ou Beethoven ou Wagner.
Às vezes estarão sentados ao lado de uma árvore e apreciando o tremendo ser da árvore envolvendo-os.
Às vezes podem estar sentados ao lado de uma cachoeira escutando a música selvagem que está continuamente sendo criada.
Às vezes, perto do mar, ambos estarão olhando para a mais longínqua possibilidade que os olhos possam alcançar.

Sempre que duas pessoas solitárias se encontram, olham uma para a outra, porque estão constantemente buscando modos e meios de explorar o outro: como usar o outro, como ser feliz através do outro.

Mas duas pessoas que estão profundamente contentes consigo mesmas não estão tentando usar uma à outra.
Em vez disso, tornam-se companheiras de viagem; se movem numa peregrinação.
A meta é alta, a meta está distante. Seus interesses comuns as unem.

Osho

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NYOSHUL KHENPO

1) Ando pela rua
Há um buraco fundo na calçada
Eu caio
Estou perdido…sem esperança. Não é culpa minha.
Leva uma eternidade para encontrar a saída.

2) Ando pela mesma rua.
Há um buraco fundo na calçada
Mas finjo não vê-lo.
Caio nele de novo.
Não posso acreditar que estou no mesmo lugar.
Mas não é culpa minha.
Ainda assim leva um tempão para sair.

3) Ando pela mesma rua.
Há um buraco fundo na calçada
Vejo que ele ali está
Ainda assim caio…é um hábito.
Meus olhos se abrem
Sei onde estou
É minha culpa.
Saio imediatamente.

4) Ando pela mesma rua.
Há um buraco fundo na calçada
Dou a volta.

5) Ando por outra rua

terça-feira, 27 de abril de 2010

Acabei de acordar de um sonho


Neste sonho a trilha sonora era alice in chains, pearl jam, stone temple pilots, rage against the machine, nirvana.

Entro numa farmácia para comprar esmaltes pretos perto de uma casa onde rolava as festas mais iradas. Acho estranho me ver ainda adolescente.

Antes de chegar na festa passo para ver um bebê, encontro meu casinho que tenta impedir de eu ir na festa. Em vão, eu vou.

Chego lá, a faixa etária das pessoas eram na média de 30 anos e eu ainda com 16. Sinto-me só. Um violão, ao fundo, toca under the bridge. Só velas iluminam o ambiente, reconheço meu primeiro amor passando por mim com seu blusão preto e cabelos na cintura. Finalmente alguém que regulasse de idade comigo. Ele passa por mim, mas não me vê ou finge que não.

Começo a chorar, procuro um lugar pra ninguém me encontrar com o rosto molhado. Vejo um quarto, abro a porta e vejo um casal transando. Ao invés de sair, assisto toda ação, eles nem percebem a minha presença. O homem na cama era meu casinho, descubro a sua insistência para que eu não fosse na festa.

Xingo-o em pensamento, comigo ele nunca tinha sido tão carinhoso. Mas paro finalmente de chorar. Aliás por quem mesmo estava chorando? Tenho que sair antes que eles me vejam, pulo a janela. Encontro um grupo de pessoas jogando verdade e consequência. Muitas garrafas vazias e uma ponta de um baseado apagado. Todos me encaram, mas saio correndo, o som da risada deles ecoa no meu ouvido.

Procuro um banheiro, xingo, desta vez em voz alta, pois estou perdida na festa. Vomito num tanque, ao passar por ele, estou completamente bêbada. Quando foi que eu bebi? Só lembro que entornei várias margaritas num vaso de planta, queria embebedar uma menina que iria roubar meu coração por 2 vezes. Apostei com ela quem bebia mais, ela perdeu e eu trapaciei. Vômito e amnésia alcoólica de castigo.

Encontrei o banheiro, meu amor, meu grande amor, estava com um canudo na narina abaixado na pia. Desta vez ele falou comigo. Perguntei o porquê de não falar comigo quando nos encontramos, sua resposta é abaixar a cabeça pra terminar com o pó. Chego perto e sinto o cheiro de shampoo do cabelo dele, apesar da fumaça de nicotina que estava impregnada naquele ambiente. Adoro passar meu nariz pelos cachinhos. Suas poucas palavras elogiam meu vestido preto. Ainda ouço sua risada provocativa, "- sonhei com você vestida assim, é o seu vestido de iniciação na wicca". Sento ao seu lado no vaso sanitário, choro mais uma vez, lembro que não tenho mais 16 anos e que toda ação são mensagens do meu subconsciente.

*Foto do filme Quase Famosos

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Não trate como prioridade, quem te trata como opção.

Depoimento de um psicólogo.

Não gosto de desistir das coisas que amo e não gosto que meus clientes desistam. Por isso, ajudo-os a tentar tudo o que puderem, e tudo o que souberem, para assumirem as rédeas de suas vidas profissionais, pessoais e emocionais. A sua vida merece uma chance de ser especial e memorável. E isso inclui em que você se dedique para fazer a vida de alguém especial, feliz e completa. Com sorte, também significa ter alguém que faça isso por você.

Não por dever, apenas, mas por ser um caminho apaixonante da realização.

Mas, infelizmente, no que se refere ao relacionamento entre duas pessoas, não podemos controlar todas as variáveis, as limitantes e os resultados. Até porque os resultados envolvem diferentes percepções, desejos e níveis de comprometimento.

O amor, embora seja um verbo, antes de uma emoção, é uma daquelas áreas nas quais todos nós gostaríamos de controlar os dois lados da equação, mas só podemos controlar o nosso lado. E torcer.

Um romance, seja ele namoro, noivado, casamento ou bodas de diamante, exige que os dois queiram dar um passo em direção ao futuro misterioso todos os dias - juntos. Mesmo que seja para sofrerem juntos, desafiando os problemas. Se você é do tipo que quer casar, e continuar se comportando como solteiro, então é melhor não casar. Fique como está.

Sei que o que está na moda é a fantasia de que "ser livre" é o melhor. Ser independente.

Mas, apesar do estardalhaço que algumas revistas semanais fazem, dizendo que muitas pessoas querem ficar sós, não é a realidade que encontro com meus clientes. Para mim eles, e elas, dizem a verdade. E a verdade é diferente daquilo que dizem para o show da mídia, ou para uma roda de amigos.

Ninguém quer ficar só. As pessoas apenas vestem uma confortável imagem de que a "liberdade" é mais vantajosa do que o compromisso, assim como dizem veementemente que jamais entrarão em um supermercado que os tratou mal - só para irem direto lá, quando tiverem que comprar algo.

Quando o silêncio das paredes internas do coração começa a ser escutado, o "caldo entorna", e você se pega pensando em passar os próximos anos vivendo com aquela pessoa.

Na medida do possível, apoio meus clientes em seus sonhos e desejos. Mas, nem sempre.

Há momentos nos quais você deve olhar bem para aquela pessoa que está tratando você apenas como uma opção, uma alternativa temporária, e deixar de ter a vida dela como sua prioridade. Algumas vezes, ser a pessoa ideal não é o bastante. Especialmente, quando o outro lado da moeda tem uma lista de prioridades enorme, e você aparece em um ingrato 256° lugar.

Naturalmente, há momentos nos quais um amor não pode lhe dar atenção. E ajudo meus clientes a entenderem isso. Há altos e baixos em qualquer vida, por isso não devemos assumir o pior, apenas por um problema temporário. Mas, há também situações nas quais você precisa entender que talvez haja muito mais dentro de você do que a outra pessoa nota ou dá valor.

Quase dois anos atrás, uma cliente tratou exclusivamente deste problema comigo. Ao final do nosso processo de trabalho, ficou claro que ela não era prioridade nenhuma para o noivo. Era apenas uma opção e um "problema" na agenda. Depois de tentar tudo, e mais um pouco, ela rompeu o noivado. Ele teve todas as chances de abrir os olhos.

Ela deixou de tratar como prioridade, aquele que a tratava como opção.

Na última segunda feira, ela me telefonou e convidou para seu aniversário (é comum meus ex-clientes tornarem-se amigos). Aniversário e noivado. Com outra pessoa, claro. O engraçado da história? É que o "ex" diz ter descoberto, tarde demais, que "ela era a mulher da vida dele". Flores, presentes e telefonemas não adiantaram -- minha cliente me autorizou a contar a história, sem revelar seu nome.

O que existe no coração dela, agora, são as lembranças de ter sido apenas mais um item, em uma agenda lotada. Agora o coração dela já está em outra vida. Ela tem outra prioridade. E o noivo atual a vê como prioridade também. O verbo amar, entre eles, se transformou no sentimento.

Agora, o ex-noivo é carta fora do baralho. Lembre-se: Não trate como prioridade quem te trata como opção. Dê todas as chances que puder. Mas, quando não houver mais o que fazer, não faça. Pare de tentar. Você saberá quando a hora chegou. Você saberá quando já tentou tudo.

E, quando chegar este momento, olhe ao redor. Se alguém não trata você como prioridade, há quem trate. Ai pertinho de você. É só olhar com o coração.

Você merece ser prioridade de alguém. Você merece ser o rei, ou a rainha, e não o vassalo, ou vassala. O amor é um jogo de "iguais de coração".

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Bad romance


Oh-oh-oh-oh-oooh!
Oh-oh-oooh-oh-oh!
Caught in a bad romance

Oh-oh-oh-oh-oooh!
Oh-oh-oooh-oh-oh!
Caught in a bad romance

Rah-rah-ah-ah-ah!
Roma-roma-ma!
Ga-ga-ooh-la-la!
Want your bad romance

Rah-rah-ah-ah-ah!
Roma-roma-ma!
Ga-ga-ooh-la-la!
Want your bad romance

I want your ugly
I want your disease
I want your everything
As long as it's free
I want your love
(Love-love-love I want your love)

I want your drama
The touch of your hand
I want your leather-studded kiss in the sand
And I want your love
Love-love-love
I want your love
(Love-love-love I want your love)

You know that I want you
And you know that I need you
I want your bad, your bad romance

I want your love and
I want your revenge
You and me could write a bad romance
(Oh-oh-oh-oooh!)
I want your love and
All your love is revenge
You and me could write a bad romance

Oh-oh-oh-oh-oooh!
Oh-oh-oooh-oh-oh!
Caught in a bad romance

Oh-oh-oh-oh-oooh!
Oh-oh-oooh-oh-oh!
Caught in a bad romance

Rah-rah-ah-ah-ah!
Roma-roma-ma!
Ga-ga-ooh-la-la!
Want your bad romance

I want your horror
I want your design
'Cause you're a criminal
As long as your mine
I want your love
Love-love-love
I want your love

I want your psycho
Your vertical stick
Want you in my room
When your baby is sick
I want your love
Love-love-love
I want your love
(Love-love-love I want your love)

You know that I want you
('Cause I'm a freak bitch baby!)
And you know that I need you
I want your bad, your bad romance

I want your love and
I want your revenge
You and me could write a bad romance
(Oh-oh-oh-oh-oooh!)
I want your love and
All your love is revenge
You and me could write a bad romance

Oh-oh-oh-oh-oooh!
Oh-oh-oooh-oh-oh!
Caught in a bad romance

Oh-oh-oh-oh-oooh!
Oh-oh-oooh-oh-oh!
Caught in a bad romance

Rah-rah-ah-ah-ah!
Roma-roma-ma!
Ga-ga-ooh-la-la!
Want your bad romance

Rah-rah-ah-ah-ah!
Roma-roma-ma!
Ga-ga-ooh-la-la!
Want your bad romance

Walk walk fashion baby
Work it
Move that bitch crazy

Walk walk fashion baby
Work it
Move that bitch crazy

Walk walk fashion baby
Work it
Move that bitch crazy

Walk walk passion baby
Work it
I'm a freak bitch baby

I want your love
And I want your revenge
I want your love
I don't wanna be friends

J'veux ton amour
Et je veux ton revenge
J'veux ton amour
I don't wanna be friends
Oh-oh-oh-oh-oooh!
I don't wanna be friends
Caught in a bad romance
I don't wanna be friends
Oh-oh-oh-oh-oooh!
Want your bad romance
Caught in a bad romance
Want your bad romance!

I want your love and
I want your revenge
You and me could write a bad romance
Oh-oh-oh-oh-oooh!
I want your love and
All your love is revenge
You and me could write a bad romance

Oh-oh-oh-oh-oooh!
Want your bad romance
Caught in a bad romance
Want your bad romance

Oh-oh-oh-oh-oooh!
Want your bad romance
Caught in a bad romance

Rah-rah-ah-ah-ah!
Roma-roma-ma!
Ga-ga-ooh-la-la!
Want your bad romance

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Relato da tragédia

São Gonçalo, RJ

A chuva que atingiu o Rio de Janeiro foi muito cruel, não me atingiu diretamente e nem perdi nenhuma pessoa querida. Mas conheço alguns casos de pessoas próximas que perderam seus bens materiais.

Há uma grande mobilização por vários amigos e instituições para arrecadar roupas, comidas e móveis para ajudar estas pessoas na reconstrução de suas vidas.

Nós, cariocas e fluminenses, ainda estamos muito perplexos com tudo que aconteceu. Não existe um só momento que não tocamos no assunto sobre o ocorrido, seja no trabalho ou no transporte coletivo. Um clima de solidariedade que faz com que conversemos até com desconhecidos.

Apesar da chuva ter diminuído, ainda não acabou totalmente. O trânsito está caótico por conta de estradas e avenidas fechadas. Ontem demorei uma hora a mais pra chegar na minha casa porque teimei em pegar ônibus. Há uma mobilização indireta para os cariocas não saírem de casa neste fim de semana.

Vista da janela do meu trabalho

A maré está cheia, o que provoca ondas imensas por conta da ressaca e isso foi um dos motivos que ajudaram nesta enchente. A minha vista da janela do trabalho é a Baía de Guanabara. Geralmente, a baía tem a água muito tranquila e sem ondas. Mas agora podemos identificar ondas batendo em rochedos por conta desta ressaca.

As ruas estão mais vazias, escolas e faculdades ainda não retomaram as aulas normalmente. Quem mora em lugares de risco ainda estão com dificuldades de voltarem aos seus trabalhos. Esta enchente mudou nossa rotina e não sei quando voltaremos ao normal.

Fotos: Jornal O Globo

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Para meus amigos e familiares


Peço desculpas aos seguidores do blog, mas hoje escreverei diretamente para as pessoas que convivem comigo. Aquelas que conhecem os meus sonhos, as minhas manias, as minhas maluquices e que andam preocupados comigo.

Inspirada por um texto sobre as neuroses de saber quem somos, de uma amiga (futura) jornalista que escreverá sua monografia sobre as pulsões humanas, resolvi explicar para meus queridos que não enlouqueci.

A verdade é que eu mudei, se formos mais além, só coloquei para fora algo da minha identidade que foi perdida ao longo dos anos de minha existência. A minha vida foi muito real, com coisas duras que não pude ter contato com uma lado mais lúdico da minha existência. Tinha problemas que precisavam ser resolvidos.

Eu vou usar como exemplo o filme "O Labirinto do Fauno". O que é real ou que é imaginário no filme? Não posso dizer. Mas como era importante aqueles momentos em que a protagonista vivia no labirinto, diante da sua sofrida vida.

Eu não tive tanto sofrimento, mas tive que amadurecer rápido demais. Na minha adolecência não tive muito espaço para "pirar o cabeção". Eu tive uma rebeldia que era uma aqui outra acolá. Nada que desse muita pertubação para meus pais.

Já falei aqui em algum texto sobre como fui focada nos meus objetivos. Eu queria ter uma carreira, uma família, dinheiro e uma casa. Quando eu fui fazer o atual ensino médio, já sabia que a minha escolha era estudar numa escola técnica, para logo começar a trabalhar e morar sozinha. Essa minha escolha foi sem nenhuma interferência de um adulto.

Ao invés de ir a Disney nos meus 15 anos, uma viagem que ganharia de uns parentes mais abastados, preferi trocar por um computador que era caríssimo na época e ajudaria nos meus estudos.

Atualmente estou beirando os 29 anos (meu aniversário será dia 3 de maio) e tenho as coisas que almejei: minha independência, minha casa, minha carreira, meu ensino superior, já tentei ter uma família, mas enfim não deu certo. Tudo foi com muita luta, pois sou uma guerreira.

Então pude assumir a minha personalidade inconsequente. Hoje eu posso ser adolescente. Sou dona de mim. Hoje posso experimentar a vida e hoje é muito mais fácil, do que foi quando eu era adolescente. Em todos aspectos. Graças a Deus, não passo mais dificuldade financeira, criei meu irmão e saldei todas as minhas dívidas com minha consciência.

Tenho meus pais pertinhos de mim, me dando o suporte que preciso. Então, atualmente, faço tudo que não fiz. Curto a vida, como se hoje fosse o último dia da minha existência. Sei muito bem do que eu gosto e do que não gosto, mas resolvi assumir todas as preferências que tinha vergonha de declarar.

Como no texto da T. Escanho, eu tenho várias facetas de personalidade e resolvi colocá-las pra fora. A personalidade responsável e racional deu lugar a um lado que só pensa em se divertir e ser feliz.

Então, por favor meus amores, não se choquem se eu quiser colocar purpurinas, beber além da conta, virar várias noites de sono, dançar a noite toda, beijar muito. Isso está totalmente controlado pelo lado responsável. Não vou virar alcoolátra, não vou perder todas as noites de sono e não estou beijando tantas bocas assim.

E não achem estranho se me verem em lugares que eu não frequentava antes. Eu só estou dando a mim a oportunidade de conhecer mais pessoas e ambientes. Experimentado a vida, sem medo de ser rídicula.

É difícil explicar para quem nunca viveu isso, mas confesso que é extremamente libertador.

Amo vcs.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

A primeira vez

O Rock in Rio III ocorreu quando eu tinha 19 anos. Eu tinha idade suficiente para ir, mas por causa do namorado eu resolvi ficar em casa. E até hoje me culpo desta decisão.

Eu vi o show do Guns n' Roses pela telinha da globo chorando arrependida.

Quando anunciaram a turnê do Axl Rose na América do Sul, não pensei duas vezes. Eu iria neste show mesmo que fosse sozinha. Quase 29 anos na bagagem, nada me segurava.

Não importa que o cantor é gordo e não tem fôlego de antes, que não tem meu guitarista misterioso preferido. Eu ouço esta banda desde que tenho 12 anos.

Até porque não temos a segunda chance sempre (depois conto a história do show do mamonas assassinas). Na última hora, arrumei uns novos amigos para assistir a velha banda. Minha companheira de rock n' roll não me desapontou me esperando na chuva por 2 horas.

A abertura do Sebastian Bach me fez viajar no tempo onde eu lia revista Querida e tinha vários pôsters dos posers mais gatos dos anos 90. Por isso gosto tanto dos cabeludos (pra quê fazer terapia, se podermos olhar para o passado explicando nosso presente) até hoje.

O show em si foi um saco, músicas de um CD novo, ruim. Mas tinha uma pessoa lá que me fez reviver aquilo como se eu nunca tivesse ido num show de rock na minha vida, porque ali era sua primeira vez. Cada grito que ele dava, cada vibração com aquele acorde que ele queria ter dado.

Eu não olhei para o palco. Eu só tinha olhos para ele. E ele me fez reviver a minha pureza dos meus 12 anos.

Nada mais importava, era nossa primeira vez no guns. Nós pulamos, suamos, tomamos chuva, cantamos e nos descabelamos. E levaremos para sempre na nossa mémoria, nossa primeira vez.

Exercício de não criar expectativa (failed)

Eu falhei neste exercício. Juro que tentei, mas me apaixonei. E quando entra paixão fo&%$ tudo de vez.

Agora meu exercício é não cair em tentação quando vejo meu objeto de paixão.

Por enquanto eu estou indo muito bem.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Saindo da programação

E o Rick Martin saiu do armário...

Apesar dele ser meu namorado imaginário de infância, desde de adulta sei que ele é gay.

terça-feira, 23 de março de 2010

Coincidência?


A primeira vez que ouvi a música Vambora, da Adriana Calcanhoto eu não lembro, mas recordo o dia que ela marcou a minha vida para sempre. E toda vez que ela toca numa estação de rádio anuncia mudanças radicais na minha vida. Pode ser algo bobo para quem não acredita em sinais, mas para mim quando ela toca pode se preparar para a reviravolta na vida.

Entre por esta porta agora e diga que me adora...

O meu rádio relógio despertou a primeira vez com esta melodia quando eu tinha 17 anos. Embaixo da minha janela, um assassinato ocorreu. Passei pelo corpo do casal sem olhar para trás e com muito medo. Medo da violência, medo de morrer e medo de não viver.

Cheguei na minha escola, era sábado e eu detestava assistir aula sábado. Namorava um menino que era minha primeira paixão à primeira vista. Ele queria que eu fosse numa festa à noite com ele, mas nosso namoro era proibido. E eu ainda não tinha autorização de sair com ele para noitadas, algo impensável para alguém com quase 18 anos nos dias de hoje.

Voltei pra casa, o corpo do casal ainda debaixo da minha janela. E a grande vontade de sair de encontrar meus amigos e meu namorado na FESTA. Contei uma mentira para minha mãe e fui na festa. Lembro de como fiquei nervosa ao inventar toda história para enrolar minha mãe, mas deu certo. Quando eu saí de casa para encontrar meu amor, os corpos mortos do meu portão não estavam mais lá.

A festa foi a mais sensacional na minha vida. A noite só terminou de manhã e ali pela primeira vez senti que estava vivendo a minha vida. Ali foi minha passagem de menina para mulher. Uma pequena atitude, que foi uma mentira nunca antes cometida, mudou meu destino.

O namoro acabou, mas se perpetuou em sentimentos por alguns anos. E toda vez que escuto "Você tem meia hora para mudar a minha vida" acontece algo por atitudes minhas ou do destino, que provoca uma reviravolta na minha vida.

Estou precisando ouví-la de novo...

A grande lição: viver um dia de cada vez




Minha mãe desde que me separei tem me pedido para eu viver um dia de cada vez. Respondi para ela que era impossível, que eu crio expectativa e sou assim.

Hoje passado um ano e um mês, vejo que o conselho de mamãe vale ouro. Acabo reproduzindo aqui o que estou vivendo no momento. A tentativa de não me entregar tanto, de curtir um dia de cada vez sem pensar no futuro. Logo eu que não dou um passo sem estar focada no que eu quero.

Um grande exemplo é que quando entrei na faculdade já sabia todos os cursos que ia fazer. E cumpri. Estabeleço metas e as cumpro. Uma ótima característica que admiro bastante, além de ser positiva profissionalmente. Tenho um pouco de sorte de alcançar objetivos profissionais, sei o que quero, sigo minhas metas e o resto acontece. Não corro tanto atrás.

Agora amorosamente, sou completamente atrapalhada. Sei o que quero, sou focada, mas as coisas não engrenam. E quando fluem, eu simplesmente desisto. Como se o prazer estivesse envolvido apenas na conquista. Não sou tão volúvel como parece com esta última frase. Já tive relacionamento longo, fui casada, mas estes relacionamentos são muito raros na minha vida.

Atualmente estou numa relação iô-iô, que começou quando eu tinha 19 anos. Foi interrompida a primeira vez por sermos completamente diferentes. Anos depois, precisamente ano passado, nestas voltas que a vida dá, nos reencontramos e voltamos. Não deu certo, estava tão focada no que eu queria, e ele não poderia me dar, que desistimos de tudo.

Aí, o destino gosta de pregar peças. Então em janeiro passado nos reencontramos de novo. E acabamos voltando. Sei porque o destino me fez reaproximar dele, tinha uma lição que estou tentando aprender desde que me separei, a tão repetida nesta postagem, viver um dia de cada vez.

Os poucos relacionamentos que tentei manter depois que me separei se assemelhavam pela lição de não criar expectativa. Então não adianta fugir. Esta é a lição da vez.

Vou passar aqui para mostrar como vai ser a evolução desta tentativa.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Exercício de não criar expectativa II

Eu não deveria, mas eu crio expectativa. Não tem como não criar. O meu affair está sendo bem melhor do que já foi um dia.

Mas se for não isso tudo que estou pensando... Ah, eu queria antecipar o tempo para não ficar com estas dúvidas na cabeça... Sou muito ansiosa, não tenho paciência para esperar.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Exercício de não criar expectativa

Esses amores fugazes são deliciosos porque carecem de expectativa. Não têm passado nem futuro. A expectativa destrói muitas coisas. Mas aprender a evitá-la é uma arte.

Pedro Juan Gutiérrez, em “Trilogia Suja de Havana”

Numa conversa com minha mãe há uns 6 meses atrás, eu afirmava a minha incapacidade de não criar expectativa. Um semestre depois estou fazendo um esforço hercúleo para finalmente aprender a lição.

Está valendo à pena, tenho mais serenidade e paz de espírito. Aconselho.



quarta-feira, 10 de março de 2010

Apenas Mais Uma De Amor

Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder
Deixo assim ficar
Subentendido

Como uma ideia que existe na cabeça
E não tem a menor obrigação de acontecer

Eu acho tão bonito isso
De ser abstrato baby
A beleza é mesmo tão fugaz

É uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor pretensão de acontecer

Pode até parecer fraqueza
Pois que seja fraqueza então,
A alegria que me dá
Isso vai sem eu dizer

Se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer
O que eu ganho, o que eu perco
Ninguém precisa saber

Eu gosto tanto de você
Que até prefiro esconder
Deixo assim ficar
Subentendido

Como uma idéia que existe na cabeça
E não tem a menor obrigação de acontecer

Pode até parecer fraqueza
Pois que seja fraqueza então,
A alegria que me dá
Isso vai sem eu dizer

Se amanhã não for nada disso
Caberá só a mim esquecer
E eu vou sobreviver...
O que eu ganho, o que eu perco
Ninguém precisa saber

Exercício de tentar saber o que quero




Eu estou saindo com um menino. Pera aí... Pára tudo.

Ele não é mais um menino. Quando eu o conheci, ele era. Hoje é um homem e por isso que estou com ele. Quando ele era menino, ele não tinha graça.

Temos uma relação que não é namoro. Eu penso nele o dia todo, mas tenho certeza que vou terminar com ele assim que ele nos encontrarmos.

Agora ele está quilômetros de distância. Tudo que eu queria era receber um sinal de fumaça dele. Mas não estou disposta a dizer que estou sentindo sua falta.

Tem dias que penso nele como o cara pefeito para o meu momento. Em outras ocasiões, vejo que a relação furada e que quero cair fora, logo.

Tem semana que ele me liga e eu desprezo. Outras que eu queria ao menos ouvir sua voz.

O coração dele já foi todo meu, inclusive ele me deu de presente na bandeja. Hoje tem outra dona. Não que ele tenha me contado seus sentimentos, mas é intuição feminina. Não conversamos sobre o que sentimos. Vamos vivendo nossos momentos.

Se ele estivesse perto de mim e me ligasse, eu não ia querer sair com ele. Mas como está longe, estou com saudades.

Às vezes, acho que estou apaixonada. No dia seguinte, percebo que eu viajo demais.

Acho que estou grávida. Mas continuo fantasiando.

Cada momento gostaria de viver uma coisa diferente com ele. Agora quero sacanagem, mas pela manhã gostaria de viver uma paixão com ele.

Já bati tantas vezes a porta do seu carro, brigamos por que queremos coisas diferentes. É a terceira tentativa de ficarmos juntos.

Quando eu o vejo, me arrepio todinha. Não resisto ao seu toque. Por isso, prefiro estar distante.

Não existe momento de paz quando estou longe dele. Sempre estou pensando nele de formas antagônicas, em como largá-lo ou em como prendê-lo.

Isso não é sadio. Quero paz

terça-feira, 9 de março de 2010

Ser mulher (em homenagem atrasada às mulheres)


Desconheço o autor.

Épocas mudam e, com elas, os modelos se reinventam, se recriam. Não muito tempo atrás, "ser mulher" seguia pressupostos bem definidos e sem possibilidade de negociação. Todas pareciam ter saído do mesmo molde-fábrica, salvo uma ou outra que, estando adiante do seu tempo, ousava escapar do determinismo cultural. Estas, mais ousadas, eram perseguidas e incorriam no risco de represálias graves.

Os tempos mudaram, e desde a década de 70,transformação no modelo dos relacionamentos humanos, a mulher paulatinamente se percebeu com maior possibilidade para criar seus próprios modelos. Não se trata, evidentemente, de um problema resolvido por completo. O liberalismo que possibilita a criação de um novo modo de "ser mulher" parece se limitar a regiões cosmopolitas do mundo ocidental. Além disso, muitas vezes de forma sutil, novas imposições são criadas a partir do discurso pretensamente liberal. Ou seja: sempre que alguém institui o "ter que" a ser seguido por todas, está instituindo uma nova tirania sobre as mulheres, e muitas seguem tal autoritarismo sorrindo, sem se darem conta do que está ocorrendo.

Para ficar mais claro, imagine a seguinte situação, nada incomum: você, mulher moderna, escolhe cuidar do lar e dos filhos, escolhe não dar muita atenção para pós-doutorados e outras ambições de carreira. Tudo isso é uma escolha sua, inteiramente sua, e você é, conforme dizem, "adulta e vacinada". Mesmo assim, tem que aguentar o discurso pretensamente liberal, que afirma sem pudores que você tem que ser ambiciosa, descolada, deixar os filhos com uma babá, trabalhar até ficar bem famosa ou muito rica. Muitas mulheres simplesmente compram este "dever", mesmo sem ter muita vontade, pois assim determina o "novo modelo de mulher". Se fizer o contrário, corre o risco de ser mal vista por outras mulheres. O que muitos não percebem é que este discurso é tão tirânico, tão autoritário e arrogante quando o discurso oposto, do século passado, que mandava as mulheres cuidarem de seus maridos e filhos. Em comum, os dois discursos oferecem o "ter que". Oferecem um molde pré-fabricado no qual a mulher se encaixa, caso contrário sofrerá as conseqüências.

Os novos tempos nos oferecem uma alternativa maravilhosa, a alternativa da autoinvenção constante, sem estarmos presos a fórmulas, obrigações, moldes. Assim sendo, se alguém me pergunta "o que é a nova mulher?", eu devo sempre dar a sincera resposta: se eu disser "o que" é esta "nova mulher", estarei falando de um molde, de uma definição pré-estabelecida, e isso não tem nada, absolutamente nada de novo. É tão velho quanto o estilo de vida de minha bisavó, proibida de trabalhar.

A nova mulher é aquela que faz de sua vida o que bem entender, arcando com as conseqüências de suas escolhas, não seguindo cegamente modelos pré-estabelecidos e questionando sempre: isso serve para mim? Além disso, a nova mulher entende que qualquer modelo que abrace não a obriga necessariamente a uma fidelidade eterna. Modos de ser são contingentes, estão relacionados a momentos, fases da vida. A nova mulher não "é" coisa alguma. Ela está!

E, simplesmente estando, abre-se à grande aventura de sempre, continuamente, se recriar.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Exercício de reviver o passado


Atualmente moro na rua que passei minha infância e parte da minha adolescência. Às vezes acho graça viver numa rua tão conhecida minha em épocas tão distintas da minha vida. Fora que moro numa casa sozinha, que confesso que para mim é um barato.

Quando me imaginei mais nova, morando sozinha, pensava que teria um apêzinho, nunca uma casa com quintal. Mas ADORO ter um quintal. Sei que está próximo de mudar casa e de bairro de novo. Moro longe a beça do meu trabalho. Só tenho certeza que guardarei para sempre na memória esta casa e todas lembranças da vida que vivi nela.

Após ter morado anos longe da minha família, hoje sou vizinha da minha avó e das minhas tias. E apesar de muitas pessoas reclamarem de morarem perto dos seus parentes, eu curto a beça esta convivência. Só quem mora longe de pessoas queridas e que esteve num apê frio consegue entender o que é morar ao lado das pessoas que você mais ama numa casa totalmente solar.

Eu também moro perto da minha mãe, não chegamos a ser vizinhas, porém vivemos bem próximas. E todos os dias, vamos para o trabalho juntas, além de tomarmos café uma na companhia da outra, antes de ir para o trabalho. Isso é enriquecedor para nossa relação, que já foi tão conturbada, de mãe e filha. Nunca conversamos, como conversamos agora.

Quando era mais nova, me incomodava o fato de meus pais não me conhecerem direito. Ninguém sabia o que realmente eu pensava. Atualmente o que mais faço é conversar com meus pais. Com a minha mãe é um contato diário o que proporciona mais conversas e consequentemente mais aprofundamento nesta tarefa de nos conhecermos. Com meu pai, devido a distância, estas conversas são mais raras, mas antigamente nem rolava diálogo. Ter um papo com o velho, mesmo que seja eventual, foi uma das melhores coisas que ocorreram na minha vida.

Hoje após meu café da manhã na companhia de mamãe, fiquei feliz de ter a oportunidade de fazer as pazes com as mágoas do passado. E tudo me ajuda nisso, até morar numa rua que já morei, ir trabalhar diariamente com minha mãe, curtir minha avó e tias.

Sei que um dia que esta etapa vai chegar ao fim, um dia terei de me mudar. A meta é 2011. Comentei com a minha avó os planos de mudança e ela já me disse que ficará muito triste quando este dia chegar. Mas sou uma cidadã do mundo, uma andarilha. Não me imagino quieta lá.

terça-feira, 2 de março de 2010

Frase da semana

Fala da minha médica ontem: "Casamento sem fillhos, é como se não tivesse casado..."

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Exercício da primeira vez

Ontem eu fui no maracanã pela primeira vez ver o jogo do meu time, o flamengo...

Mais tarde volto aqui para explicar a emoção...

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Exercício de ser feliz

Quando escutei as primeiras batucadas, "Meu coração é verde e rosa/ descendo o morro, eu vou/ a música, alegria do povo/ chegou, a mangueira chegou", as lágrimas escorreram.
Eu não sou mangueirense, tenho uma antipatia pela mangueira, mas chorei de emoção de curtir meu carnaval não imaginado dessa maneira, mas melhor do que eu esperava.

Escutei vários trocadilhos sobre chorar ao ver a mangueira entrar, mas, enfim, o desfile estava lindo. Para mim, o ponto alto foi a bateria "presa" (foto acima) e o mestre-sala vestido de Cartola.

Fazendo um retrospecto do ano passado, exatamente no sábado após o carnaval, eu larguei minha casa e meu ex-marido. O desfile da mangueira neste ano foi a coroação de tudo que vivi desde do momento que saí da minha antiga vida e construí uma nova. Por mais que aqui no blog no último ano, eu tivesse escrito muitas lamúrias. Mas, na verdade, fui muito feliz.

Minha obrigação do carnaval 2010 era pular muito por todos os anos que fiquei longe da folia de Momo. Cumpri com louvor.

Meus amigos foram um capítulo à parte... Sem eles, meu carnaval não seria nem metade do que ele foi.

Sobre a vida nova

Ando vivendo como as pessoas que seguem o calendário de Momo, meu novo ano se inicia agora. Uma frase que ouvi de um amigo resume minha nova vida.

"Quem é você que está diante de mim? Liberta a minha amiga", brincadeiras à parte, mudei muito, nem sei o que eu sou. Mas o que eu sou no momento é muito mais divertido. Minha vida é leve.

Com a vida leve, fiz aula de samba no pé e cumpri a meta de visitar várias escolas de samba: portela, salgueiro, mocidade e caprichosos de pilares. Essa última merece um capítulo à parte, porque vi o show mais trash da minha vida, mas como não existe espaço para reclamação na minha nova vida, me diverti horrores com meu melhor amigo e sua namorada.

Fiz todas coisas que um dia tive vontade, mas que antes não tive tempo ou coragem. Fui rídicula e ingênua, me expus, cometi erros, mas vivi.

Visitei lugares que nunca imaginei que um dia ia colocar os pés, como o terreirão do samba (foto). Mas me permiti experimentar tudo que a vida poderia me oferecer.

Continuo com algumas metas para o próximo carnaval, 2011 estarei na avenida com a minha escola de coração, a mocidade. Por pouco não desfilei este ano, mas enfim, águas passadas.

Visitarei as quadras de outras escolas de samba, curtindo feijoadas e eventos que me chamem. Não perderei uma chance.

Continuarei com o curso de fotografia. Minha meta não sei pra qual ano, cobrir carnaval como imprensa.

Minha melhor amiga me disse estes dias: "Você já reparou que sua vida acontece no carnaval?"

É, minha vida realmente decola no carnaval. A vida acontece o tempo todo, mas no carnaval sobram os mais importantes momentos.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Exercício de causar

Crédito da foto: Fernando Quevedo - O Globo (Praia à noite, nova mania entre os cariocas)

Eu fiz as pazes com meu equilíbrio e senso crítico. A alegria já estava presente desde do ano passado, ela nunca me abandonou, mesmo nos momentos mais chatos.

Estou me transformando diariamente, mas esta mudança atual está boa demais.

O carnaval está aí, já coloquei meu bloco na rua. Fazia tempo que não brincava carnaval. Promessa para cumprir: curtir o carnaval de 2010, compensando o de 2009 que eu estava com o braço quebrado e de molho.

"Será que chove? Não importa, eu sou empolga às 9."

Sexta, sábado, domingo e segunda causando. Sexta no ensaio do bloco tradicionalíssimo, Bola Preta, sábado aniversário de um amigo no Clube Democráticos com a Orquestra Republicana, na Lapa. Encontrei vários queridos e dancei bastante.

Agora domingo, merece um capítulo à parte, fui no ensaio do bloco Empolga às 9, na Praia de Ipanema. Acho que nunca me acabei tanto na minha vida. Depois fiquei até 2 da manhã no Arpoador, porque a moda do carnaval carioca de 2010 é tomar banho de lua.

P.S.: Como diz o coleguinha Joaquim Ferreira dos Santos, à noite é praia com photoshop, sem estrias e celulites tão evidentes com os raios solares.

E segunda, saí com um amigo pra continuar no clima de Momo.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Sabedoria feminina


Eu sou aquela mulher que fez a escalada da montanha da vida removendo pedras e plantando flores”.
Cora Coralina, poetisa

Há dois tipos de pessoas: as que fazem as coisas e as que ficam com os louros. Procure ficar no primeiro grupo: há menos competição lá”.
Indira Gandhi, estadista

Aprendi com as primaveras a me deixar cortar e voltar inteira”.
Cecília Meireles, poetisa

Amor é como mercúrio na mão. Deixe a mão aberta e ele permanecerá; agarre-o firme e ele escapará”.
Dorothy Parker, escritora

Você não pode escolher como vai morrer ou quando. Você só pode decidir como viver para que não tenha sido em vão.
Joan Baez, cantora

Dai-me, Senhor, a perseverança das ondas do mar, que fazem de cada recuo um ponto de partida para um novo avanço”.
Gabriela Mistral, poetisa

Não devemos permitir que alguém se afaste de nós sem sentir-se melhor e mais feliz.
Madre Teresa de Calcutá

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Sobre o ofício de escrever


"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."

Clarice Lispector


quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Exercício do Adeus


Quando uma pessoa próxima morre, ela leva um pouco de você.

(Acordei pensando nisso ao saber da morte da minha avózinha do coração)

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Exercício de agradecer

Eu recebi um grande presente, duma história que só existiu na minha imaginação, mas que foi importantíssimo para meu crescimento pessoal.

Quem diz que curte rock e nunca ouviu The Black Crowes e o CD The Southern Harmony and Musical Companion é um herege.T.C. ou L.M. Obrigada pelo presente