sexta-feira, 27 de março de 2009

Recebi por e-mail II

Para dar mais música para esta sexta-feira....


STAND BY ME

When the night has come
And the land is dark
And the moon is the only light we see
No I won't be afraid
No I won't be afraid
Just as long as you stand, stand by me

And darling, darling stand by me
Oh, now, now, stand by me
Stand by me, stand by me

If the sky that we look upon
Should tumble and fall
And the mountain should crumble to the sea
I won't cry, I won't cry
No I won't shed a tear
Just as long as you stand, stand by me

And darling, darling stand by me
Oh, stand by me
Stand by me, stand by me, stand by me

Whenever you're in trouble won't you stand by me
Oh, now, now, stand by me
Oh, stand by me, stand by me, stand by me

Darling, darling stand by me
Stand by me
Oh stand by me, stand by me, stand by me

Recebi por e-mail....


Olha para trás, para toda a jornada: os cumes, as montanhas, o longo caminho sinuoso através das florestas, através dos povoados, e vê à sua frente um oceano tão vasto que entrar nele nada mais é do que desaparecer para sempre. Mas não há outra maneira. O rio não pode voltar. Ninguém pode voltar. Voltar é impossível na existência. Você pode apenas ir em frente.

O rio precisa se arriscar e entrar no oceano. E somente quando ele entra no oceano é que o medo desaparece, porque apenas então o rio saberá que não se trata de desaparecer no oceano. Mas tornar-se oceano. Por um lado é desaparecimento e por outro lado é renascimento. Assim somos nós. Voltar é impossível na existência. Você pode ir em frente e se arriscar... Coragem!

Torne-se OCEANO!

Autor desconhecido

quinta-feira, 26 de março de 2009

Quando as pessoas resistem a mudar


Ano: 1998

Dois adolescentes de 16 anos conversam:

- Eu sou uma metamorfose ambulante, igual à música do Raul.
- A mudança demonstra falta de personalidade, pretendo nunca mudar - responde.
- Você está afirmando que você daqui a dez anos vai continuar com os mesmos pensamentos e gostos de agora?
- Sim

)0(

Vou atribuir à frase de ser metamorfose ambulante para mim. E realmente continuo mudando, não perdi minha essência, mas meu olhar para o mundo e meus gostos definitivamente mudaram.

O que eu gostava, continuo gostando, mas acrescentei novos sabores, novos estilos de música, novos sentimentos, novas atitudes. E isso me deixa orgulhosa. Sinto orgulho de ser assim, uma transformação de mim mesma.

Meu amigo me assustou quando afirmou que não mudaria. Realmente tem certas coisas que não alteram com o tempo, os valores é um ótimo exemplo de algo imutável. Uma vez estabelecido, fica difícil de mudar, no máximo flexibilizar.

Não reproduzi todo o bate papo de 11 anos atrás, mas o que meu amigo defendeu é como as pessoas podem ser volúveis com o decorrer do tempo. O que ele defende é a não perda da identidade, da essência.

Mas, sinceramente, acho que devemos questionar sempre, até sua identidade. O que fui posso não ser mais, podemos descobrir novos seres habitando dentro de nós mesmos, só basta se conhecer e se descobrir.

O maior barato é a reinvenção, descartar opiniões ultrapassadas, preconceitos infundados e tentar ser feliz. Talvez ser feliz, foi o melhor e único conselho que meu pai me deu até agora. Siga em frente e seja feliz é o que desejo para todas as pessoas. TODAS MESMO.

Quanto ao meu amigo, ele continua com as mais velhas e ultrapassadas opiniões, gostos e certezas. Quanto a mim, nem me reconheço mais, depois destes 11 anos do papo.

sexta-feira, 20 de março de 2009

COMUNICADO

Eu tenho um(a) fã que digitou meu nome no google e acabou achando meu blog.

Fiquei curiosa pra saber que pessoa que num momento de nada pra fazer, pegou meu nome e digitou no google me procurando.

Penso em várias pessoas, mas pode ser ninguém que eu esteja pensando.

Talvez a Lu Motta que procuram não seja eu, mas são hipóteses...

Será que a pessoa depois deste apelo, vai se identificar?

quinta-feira, 19 de março de 2009

Meu erro


"Eu quis dizer
Você não quis escutar..."

quarta-feira, 11 de março de 2009

Frases

"A conquista da liberdade é algo que faz tanta poeira, que por medo da bagunça, preferimos, normalmente, optar pela arrumação."

"A solidão do ser humano não é outra coisa que seu medo de viver."Autor: (Eugene O' Neill)

"O impossível é o possível que nunca foi tentado. ".

"A verdadeira viagem de descobrimento não consiste em procurar novas paisagens, e sim em ter novos olhos."

"Mais vale uma frustração que faz crescer do que uma satisfação que nos faz estagnar."Autor: (André Gide)

A saudade é a maior prova do que o passado valeu a pena. Autor: Desconhecido

Meu Mundo e Nada Mais

Composição: Guilherme Arantes

Quando eu fui ferido
Vi tudo mudar
Das verdades
Que eu sabia...

Só sobraram restos
Que eu não esqueci
Toda aquela paz
Que eu tinha...

Eu que tinha tudo
Hoje estou mudo
Estou mudado
À meia-noite, à meia luz
Pensando!
Daria tudo, por um modo
De esquecer...

Eu queria tanto
Estar no escuro do meu quarto
À meia-noite, à meia luz
Sonhando!
Daria tudo, por meu mundo
E nada mais...

Não estou bem certo
Que ainda vou sorrir
Sem um travo de amargura...

Como ser mais livre
Como ser capaz
De enxergar um novo dia...

Eu que tinha tudo
Hoje estou mudo
Estou mudado
À meia-noite, à meia luz
Pensando!
Daria tudo, por um modo
De esquecer...

Eu queria tanto
Estar no escuro do meu quarto
À meia-noite, à meia luz
Sonhando!
Daria tudo, por meu mundo
E nada mais...

Sem inspiração

Estou sem vontade de escrever e com dificuldade de colocar emoções pra fora.

Então vou usar palavras de outras pessoas enquanto eu não arrumo minha bagunça interna.

A citação de outros é importante como histórico dos meus sentimentos neste momento.

terça-feira, 3 de março de 2009

SENTAR-SE À JANELA


Alexandre Garcia


Era criança quando, pela primeira vez, entrei em um avião.
A ansiedade de voar era enorme.

Eu queria me sentar ao lado da janela de qualquer jeito, acompanhar o vôo desde o primeiro momento e sentir o avião correndo na pista cada vez mais rápido até a decolagem.

Ao olhar pela janela via, sem palavras, o avião rompendo as nuvens, chegando ao céu azul.
Tudo era novidade e fantasia..

Cresci, me formei, e comecei a trabalhar. No meu trabalho, desde o início, voar era uma necessidade constante.

As reuniões em outras cidades e a correria me obrigavam, às vezes, a estar em dois lugares num mesmo dia.

No início pedia sempre poltronas ao lado da janela, e, ainda com olhos de menino, fitava as nuvens, curtia a viagem, e nem me incomodava de esperar um pouco mais para sair do avião, pegar a bagagem, coisa e tal.

O tempo foi passando, a correria aumentando, e já não fazia questão de me sentar à janela, nem mesmo de ver as nuvens, o sol, as cidades abaixo, o mar ou qualquer paisagem que fosse.

Perdi o encanto. Pensava somente em chegar e sair, me acomodar rápido e sair rápido.

As poltronas do corredor agora eram exigência . Mais fáceis para sair sem ter que esperar ninguém, sempre e sempre preocupado com a hora, com o compromisso, com tudo, menos com a viagem, com a paisagem, comigo mesmo.

Por um desses maravilhosos 'acasos' do destino, estava eu louco para voltar de São Paulo numa tarde chuvosa, precisando chegar em Curitiba o mais rápido possível.

O vôo estava lotado e o único lugar disponível era uma janela, na última poltrona.
Sem pensar concordei de imediato, peguei meu bilhete e fui para o embarque.

Embarquei no avião, me acomodei na poltrona indicada: a janela.
Janela que há muito eu não via, ou melhor, pela qual já não me preocupava em olhar.

E, num rompante, assim que o avião decolou, lembrei-me da primeira vez que voara.
Senti novamente e estranhamente aquela ansiedade, aquele frio na barriga.
Olhava o avião rompendo as nuvens escuras até que, tendo passado pela chuva, apareceu o céu.

Era de um azul tão lindo como jamais tinha visto. E também o sol, que brilhava como se tivesse acabado de nascer.

Naquele instante, em que voltei a ser criança, percebi que estava deixando de viver um pouco a cada viagem em que desprezava aquela vista.

Pensei comigo mesmo: será que em relação às outras coisas da minha vida eu também não havia deixado de me sentar à janela, como, por exemplo, olhar pela janela das minhas amizades, do meu casamento, do meu trabalho e convívio pessoal?

Creio que aos poucos, e mesmo sem perceber, deixamos de olhar pela janela da nossa vida.

A vida também é uma viagem e se não nos sentarmos à janela, perdemos o que há de melhor: as paisagens, que são nossos amores, alegrias, tristezas, enfim, tudo o que nos mantém vivos.

Se viajarmos somente na poltrona do corredor, com pressa de chegar, sabe-se lá aonde, perderemos a oportunidade de apreciar as belezas que a viagem nos oferece.

Se você também está num ritmo acelerado, pedindo sempre poltronas do corredor, para embarcar e desembarcar rápido e 'ganhar tempo', pare um pouco e reflita sobre aonde você quer chegar.

A aeronave da nossa existência voa célere e a duração da viagem não é anunciada pelo comandante.
Não sabemos quanto tempo ainda nos resta.
Por essa razão, vale a pena sentar próximo da janela para não perder nenhum detalhe.

Afinal, 'a vida, a felicidade e a paz são caminhos e não destinos'.