
Fui sozinha perto da minha casa, enfrentei uma pequena fila, no qual percebi que tinham poucas cadeiras disponíveis. Tinha um casal de gays na minha frente que também iria ver o mesmo filme, pensei na possibilidade de acabar o ingresso logo na minha vez. Eu odeio receber más notícias sem estar esperando por elas, então fiquei um pouco triste com a possibilidade de ficar sem ver. Isso estava de me deixando frustrada porque seria a terceira tentativa de ir ao cinema só neste fim de semana.
Contrariando todos meus pensamento negativos, tinha um lugar disponível e sentei numa ótima cadeira. Achei a tela um pouco pequena e pensei em que não conseguiria me concentrar em ver o filme numa tela tão pequena, mas me entreguei totalmente a história e as paisagens de Barcelona.
Uma amiga disse que depois do filme eu ia comprar uma passagem para Barcelona imediatamente. Sempre tive vontade de conhecer a Espanha, mas não tive este furor de comprar uma passagem. Outra disse que eu sairia de lá com muita vontade de transar, achei o filme interessante neste aspecto, mas não fiquei com nenhuma excitação aparente.
Um único amigo que não achou o filme tão sensacional como todos disseram, concluiu que as pessoas e as situações são clichês. Sinceramente discordo. Um artigo de uma revista, escrito por um homem, descreveu que o beijo entre a Penelope Cruz e a Scarlet Johasson foi forçado, sem tesão das personagens, discordo também, o beijo foi com muito tesão e com carinho, algo que fez diferença no filme.
A única opinião que realmente compartilhei com uma pessoa que viu o filme (e foi a primeira a recomendar o longa) foi que me identificaria com um personagem ou me identificaria com todas as personagens femininas. Ela tinha ficado impressionada como sou parecida com a Vicky e que se preocupava muito comigo. Realmente sou muito parecida com a Vicky, não sou de abrir mão coisas estáveis por outras instáveis. Racionalizo todos os meus relacionamentos.
Mas se tem personagem que sou muito parecida, é da Penelope Cruz, a Maria Elena. Maria Elena é um ode a todas loucuras que podemos cometer por amor e por paixão. Aquela emoção destrutiva. Eu fiquei imaginando para os homens com os quais eu me relacionei ao longo da minha vida, o quanto deve ter sido assustador conhecer este meu lado tão tempestuoso.
Um dia você conhece uma mulher completamente racional. Com o decorrer do tempo, eu me transformo exatamento no meu oposto. Uma mulher que pode tentar matar seu parceiro, num gesto de total paixão. Realmente é de fundir a cuca e afastar qualquer homem que tenha se interessado em mim.

Foi terapêutico me ver, de uma forma excessiva, na tela do cinema.
3 comentários:
Estava com saudades dos seus posts!
To louca pra assistir esse filme...
Beijocas
Não li, mas pelo seu comentário me empolguei!
Beijocas e ótimo fim de semana!
Acabei não assistindo a esse filme! Mas tb me foi recomendado e vou tentar vê-lo e depois te conto o que achei! rs
Bjkss
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