sexta-feira, 31 de julho de 2009

Exercício de superação

Existem vários casos de crianças que começam muito cedo no show business, atigem grande fama e depois não consegue mais brilhar como outrora. Alguns conseguem prolongar sua carreira, como as atrizes Jodie Foster e Drew Barrimore. Manter o sucesso por muito anos é muito difícil, como no exemplo de Michael Jackson. A carreira artística tem que ser sempre renovada, poucos conseguem repetir o mesmo sucesso em cada novo projeto.

Fiquei impressionada com a notícia que li hoje no O Globo, sobre a atriz do filme Meu primeiro Amor, Anna Chlumsky. A garota atingiu uma grande projeção com o filme, teve decepções com a indústria cinematográfica e com sua mãe-empresária. Buscou uma nova vida, longe dos holofotes. Fez faculdade, teve um emprego comum, enfim amadureceu.

E um dia, encontra uma cantora que faz com ela tenha um clique de retomar sua carreira artística. Fiquei imaginando como deveria ser uma pessoa que já foi famosa conviver com o anonimato, numa vida comum. A entrevista mostrou a Anna como uma pessoa sensata e amadurecida. A volta as telas demontra todo amadurecimento adquirido com estas experiências. E esta volta tem um toque dramático de um filme hollywoodiano.

Anna Chlumsky, estrela de 'Meu primeiro amor' ao lado de Macaulay Culkin, volta a Hollywood

SÃO PAULO - Ela partiu muitos corações e ganhou críticas positivas ao estrelar, aos 11 anos, "Meu primeiro amor" ("My girl", 1991) ao lado de Macaulay Culkin. Mas poucos anos depois do sucesso, o coração de Anna Chlumsky foi partido por Hollywood.

- O show business realmente me torturou - disse a atriz, agora com 28 anos, à rede "CNN".

Crescer com uma mãe que era ao mesmo tempo sua empresária e preparadora em nada ajudou. E atingir a fama aos dez anos de idade foi um fardo e não uma dádiva.

- Crianças ingressam no show business porque são graciosas, transparentes e brilhantes - diz Anna. - Mas há sempre a sensação de se trabalhar para conquistar a aprovação dos adultos. Uma criança quer fazê-los felizes.

Hoje Chlumsky encontrou seu caminho de volta ao ofício que ama e é uma das protagonistas da comédia "In the loop" ( veja o trailer ).

Mas foi por pouco que sua volta não aconteceu. Depois de um período de dificuldades para conseguir papéis em sua adolescência, Chlumsky decidiu abandonar definitivamente Hollywood.

- Não queria destruir o que restava de minha auto-estima. Então, durante meu segundo ano na faculdade, larguei a carreira de atriz e quis descobrir o que é essa coisa chamada vida - conta a atriz.

Anna manteve seu foco nos estudos enquanto cursava a Universidade de Chicago, onde se formou em Relações Internacionais. Depois da faculdade, ela trabalhou por dois anos no mundo editorial de Nova York, incluindo em emprego sem glamour como revisora do guia de restaurantes Zagat.

- Trabalhava em um pequeno escritório sem janelas e fazia ligações para proprietários de restaurantes listados no guia, aplicando um questionário de 15 minutos. Ligava no resturante e dizia: 'Oi, aqui quem fala é Anna Chlumsky do Zagat e vocês estão no guia deste ano. Parabéns!'.

" É como voltar a respirar "
Tudo parecia bem, mas faltava algo. Foi quando Anna encontrou-se por acaso com a cantora Roberta Flack no salão de beleza. A manicure de Chlumsky decidiu que as duas mulheres deviam se encontrar.

- Fiquei tão envergonhada. Pensei: 'Meu Deus, é Roberta Flack, e seu pé está na bacia da pedicure. Para minha surpresa, ela me reconheceu e perguntou o que eu andava fazendo. Respondi: 'Abandonei o show business'. Ele me olhou como meu pai costuma fazer e disse: 'Você tem que continuar'.

Chlumsky foi estudar interpretação no Brooklyn, bairro no qual viveu nos últimos sete anos e logo encontrou trabalho no teatro. Filmou "In the loop" em Londres no ano passado e vai aparecer também na comédia romântica "The good guy", com Alexis Bledel.

- É como voltar a respirar. Mesmo nos piores dias sei que estou mais feliz do que jamais estaria fazendo qualquer outra coisa - conclui a atriz.


Fonte: Jornal O Globo - 31/07/2009

quinta-feira, 30 de julho de 2009

CONSOLO NA PRAIA


Carlos Drummond de Andrade

Vamos, não chores...
A infância está perdida.
A mocidade está perdida.
Mas a vida não se perdeu.
O primeiro amor passou.
O segundo amor passou.
O terceiro amor passou.
Mas o coração continua.
Perdeste o melhor amigo.
Não tentaste qualquer viagem.
Não possuis casa, navio, terra.
Mas tens um cão.
Algumas palavras duras,
em voz mansa, te golpearam.
Nunca, nunca cicatrizam.
Mas, e o humour?
A injustiça não se resolve.
À sombra do mundo errado
murmuraste um protesto tímido.
Mas virão outros.

Tudo somado, devias
precipitar-te, de vez, nas águas.
Estás nu na areia, no vento...
Dorme, meu filho.

terça-feira, 21 de julho de 2009

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Soltinhas


Visualmente eu sou mulher grande. Eu sou alta para os padrões brasileiros. Mas por dentro sou pequena.

Coisas bem pequenas me afetam. E meu egocentrismo se torna exacerbado. Merdas, merdas e merdas.

O que sobra é blá blá blá.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Precisa-se de um amigo confidente...


Precisa-se de um amigo confidente e tem de ser do sexo masculino (no momento estou cheia de amigas com este papel). Ele tem q ser sagaz, ter bom-humor, ser inteligente e uma grande habilidade de ouvir (porque quando mulher desata falar, não pára mais). Apesar que só ouvir e ser inteligente já é o suficiente para mim.

Problema de ser meu amigo confidente, eu me apaixono. Talvez se for gay, resolva este problema.

Atualmente sinto falta de uma conversa masculina, meu universo anda feminino demais. Preciso da praticidade e da objetividade masculina.

Caso queira se candidatar, aviso que não falo só de assuntos de mulherzinhas. Adoro aprender e conhecer mais o universo masculino, faz parte da minha curiosidade no outro. Posso falar de futebol, na verdade vou mais fazer perguntas do que falar. Se ele não gostar de futebol, porque apesar do meu texto clichê e cheio de rótulos, reconheço que os meninos não precisam gostar de azul e de carrinhos, muito menos de uma bola rolando num gramado.

Curto sentar num bar, falar sacanagens (isso é um pré-requisito, gostar de falar merdas), zoar com a cara de outros amigos e não ter falado de nenhum assunto importante para humanidade. Gosto quando homem não tem pudores na minha presença, por eu ser mulher, pode falar qualquer assunto comigo. Pode imaginar que sou aquela amiga feinha que você nunca vai querer dar um beijinho, mesmo nem num porre homérico, porque ela se tornou quase um "amigo".

Este amigo pode e deve ser sensível, mas uma sensibilidade que não lembre em nada a fragilidade feminina. Este meu amigo tem que ser forte, com fibra e corajoso (reconheço que mulheres possuem estas características também, isso independe de gênero).

Aguardo fichas. A vantagem de ter uma amiga como eu é que sou leal, verdadeira, dou vários toques e ainda apresento minhas amigas solteiras (se for gay apresento meus amigos gays)






P.s.: Este texto é uma brincadeira com a minha escassez de amigos do sexo masculino.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Eu voltei....

Porque estou numa conjunção astral que me permite voltar ao passado e tirar grandes aprendizados. O passado distante está presente na porta da minha casa e estou renovada depois da tempestade que passei.

Escolhi esta imagem porque me lembra muito um livro com frases de auto-ajuda e imagens de flores que minha mãe tinha quando eu era uma criança. Este livro foi percursor dos PPS com mensagens bonitinhas.

Esta foto que ilustra meu post era parecida com a capa do livrinho. Eu me lembro que viajava vendo aquelas paisagens com flores. Acho que por isso gosto tanto de margaridas.