quarta-feira, 10 de março de 2010

Exercício de tentar saber o que quero




Eu estou saindo com um menino. Pera aí... Pára tudo.

Ele não é mais um menino. Quando eu o conheci, ele era. Hoje é um homem e por isso que estou com ele. Quando ele era menino, ele não tinha graça.

Temos uma relação que não é namoro. Eu penso nele o dia todo, mas tenho certeza que vou terminar com ele assim que ele nos encontrarmos.

Agora ele está quilômetros de distância. Tudo que eu queria era receber um sinal de fumaça dele. Mas não estou disposta a dizer que estou sentindo sua falta.

Tem dias que penso nele como o cara pefeito para o meu momento. Em outras ocasiões, vejo que a relação furada e que quero cair fora, logo.

Tem semana que ele me liga e eu desprezo. Outras que eu queria ao menos ouvir sua voz.

O coração dele já foi todo meu, inclusive ele me deu de presente na bandeja. Hoje tem outra dona. Não que ele tenha me contado seus sentimentos, mas é intuição feminina. Não conversamos sobre o que sentimos. Vamos vivendo nossos momentos.

Se ele estivesse perto de mim e me ligasse, eu não ia querer sair com ele. Mas como está longe, estou com saudades.

Às vezes, acho que estou apaixonada. No dia seguinte, percebo que eu viajo demais.

Acho que estou grávida. Mas continuo fantasiando.

Cada momento gostaria de viver uma coisa diferente com ele. Agora quero sacanagem, mas pela manhã gostaria de viver uma paixão com ele.

Já bati tantas vezes a porta do seu carro, brigamos por que queremos coisas diferentes. É a terceira tentativa de ficarmos juntos.

Quando eu o vejo, me arrepio todinha. Não resisto ao seu toque. Por isso, prefiro estar distante.

Não existe momento de paz quando estou longe dele. Sempre estou pensando nele de formas antagônicas, em como largá-lo ou em como prendê-lo.

Isso não é sadio. Quero paz

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