A chuva que atingiu o Rio de Janeiro foi muito cruel, não me atingiu diretamente e nem perdi nenhuma pessoa querida. Mas conheço alguns casos de pessoas próximas que perderam seus bens materiais.
Há uma grande mobilização por vários amigos e instituições para arrecadar roupas, comidas e móveis para ajudar estas pessoas na reconstrução de suas vidas.
Nós, cariocas e fluminenses, ainda estamos muito perplexos com tudo que aconteceu. Não existe um só momento que não tocamos no assunto sobre o ocorrido, seja no trabalho ou no transporte coletivo. Um clima de solidariedade que faz com que conversemos até com desconhecidos.
Apesar da chuva ter diminuído, ainda não acabou totalmente. O trânsito está caótico por conta de estradas e avenidas fechadas. Ontem demorei uma hora a mais pra chegar na minha casa porque teimei em pegar ônibus. Há uma mobilização indireta para os cariocas não saírem de casa neste fim de semana.
A maré está cheia, o que provoca ondas imensas por conta da ressaca e isso foi um dos motivos que ajudaram nesta enchente. A minha vista da janela do trabalho é a Baía de Guanabara. Geralmente, a baía tem a água muito tranquila e sem ondas. Mas agora podemos identificar ondas batendo em rochedos por conta desta ressaca.
As ruas estão mais vazias, escolas e faculdades ainda não retomaram as aulas normalmente. Quem mora em lugares de risco ainda estão com dificuldades de voltarem aos seus trabalhos. Esta enchente mudou nossa rotina e não sei quando voltaremos ao normal.
Fotos: Jornal O Globo
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Um comentário:
Luuuu, eu tbem tinha o maior preconceito com esses livros de auto-ajuda!!! Por isso me surpreendi tanto com esse tbem!!
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