sábado, 19 de setembro de 2009

Exercício de valorização


Para muitos que lerão estas palavras, tudo vai parecer muito óbvio. Pessoas que se valorizam, não precisam ler nenhuma frase a seguir. Este texto são para as pessoas tais como eu não sabem o seu real valor.

A baixa-estima sempre foi presente na minha vida. E por conta disso, vários outros problemas vieram a seguir. Falta de confiança em si próprio, não ter noção do meu valor, insegurança, carência excessiva, distorção da minha imagem física e etc.

Alguns psicólogos já me disseram que quando temos um padrão de pensamento ruim, temos tendência de corroborar estes pensamentos com atitudes que confirmem estas crenças que não são verdadeiras.

Por exemplo: Joãozinho uma vez tirou nota ruim em matemática, só foi uma vez. Como foi uma nota zero, todos lembravam apenas desta nota ignorando todas as outras notas boas que ele havia tido antes. Ele cresceu acreditando que era ruim em matemática, pois todas pessoas ao seu redor lembravam deste zero e achavam graça. Toda vez que Joãozinho tinha prova de matemática, ele já chegava derrotado, ELE SABIA que a nota seria baixa. Ele já fazia a prova sem prestar muita atenção, assim continuou sendo um aluno péssimo nesta matéria.

O Joãozinho tem uma crença que o impede de realmente ser razoável em matemática, porque ele acredita mesmo que ele é ruim e nada pode mudar isso. E toma atitudes que reforçam este pensamento.

Comigo o processo de não valorização é bem semelhante. Acabo tomando atitudes que reforçam que tenho pouco valor. Acabo valorizando pessoas mais do que a mim mesma. E assim eu acabo me enterrando na própria cova que eu cavei.

A vida está me dando a chande de enfrentar a minha desvalorização. Várias situações estão ocorrendo para que eu encontre o equilíbrio da entrega, da força e do meu valor. É o meu momento de dizer sim e o de dizer não com total segurança, para dar respostas imediatas e precisas ou outras que merecem alguma reflexão.

O post anterior me expôs muito e de uma maneira geral, tenho me exposto muito por aqui. A fase realmente é muito reflexiva e o blog me ajuda a organizar meu pensamentos. Escrever é algo que me deixa em paz.

Eu bati a porta do carro e ouvi meu silêncio berrando, enfrentei o urso, dei vários chega pra lá em homens comprometidos, assumi meu lado romântico, penso na minha felicidade, tento me comover com o outro e estou reconhecendo o mal que já fiz por aí. Porque é muito fácil ser a vítima, mas muito difícil reconhecer o seu lado algoz.

De acordo com as situações tenho tomado atitudes que melhoram meus padrões de comportamento. As vezes exagero nas reações como foi o caso do carro, em outras reconheço meus defeitos do passado. Percebo que dei muito valor as pessoas que não mereciam. Mais tudo para conseguir um equilíbrio e realmente conseguir me amar.

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