quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Exercício de ser fisgada

Andei circulando por uns blogs e acabei vendo um monte de posts relacionados ao dia das crianças e uma brincadeira entre os blogs de suas brincadeiras preferidas da infância.

Ontem fui na terapia e acabamos falando de como me comporto como um peixe navegando sossegada na águas de um rio. Só que minha natureza é terrestre. Minha psi brincou comigo que me agarro em anzóis imaginários, pois não tenho coragem de cair fora do rio, mesmo sabendo que sou capaz de respirar fora d'água.

Tendo forças pra sair sozinha o momento que eu quiser, fico me agarrando a anzóis frágeis, feito de plásticos, que podem se romper a qualquer momento. Preciso que me pesquem, para me dar coragem de cair fora. Depois posso colocar a desculpa de que fui fisgada e não saí por vontade própria se der errado.

Não sei se motivada pelas postagens de brincadeiras de criança ou pela conversa com a terapeuta, acabei sonhando com um brinquedo que eu adorava quando era criança. Era um brinquedo do Paraguai onde tinham peixes que abriam e fechavam a boca e dentro das bocas tinham imãs e ainda tinha uma vara de pescar com imã no lugar do anzol. Eu adorava brincar de pescar com este brinquedo.

O inconsciente é algo muito interessante fiz analogia de anzóis de plásticos, minha brincadeira de criança favorita com o meu brinquedo do paraguai de pescaria.

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