terça-feira, 28 de outubro de 2008

Sobre os cafajestes

Eles já foram o meu tipo de homem. Meu sonho era convencer um cafa de que ele deveria mudar de vida e ficar comigo. Isso é meio paradoxal, mas irei explicar.

Os cafajestes quando querem conquistar uma mulher são exemplares. Eles sabem como ninguém reverter uma cafajestice e depois ainda ficamos com eles. Não porque somos burras, mas porque eles são bons na arte da conquista.

E vamos combinar que eles são muito bons na cama. Sexo com um cafajeste geralmente é inesquecível. Não existe homem que te coma com mais vontade do que eles. O sexo sempre é tórrido e muito quente.

Como já disse, um dia quis este tipo de homem. E fiz tudo para conquistá-los. Me fazia de difícil, não ligava no dia seguinte, usava meu corpo como armadilha sexual. Mas de nada adiantava e eu sempre me apaixonava por uma figura destas. E aí, ia pra minha concha, pois quando nos apaixonamos, colocamos tudo a perder. E gostar de homem que quer curtir a vida, não é tarefa fácil.

Aprendi muito com eles e por conhecê-los bem, não os quero mais. Não tenho mais pretensão de conquistar nenhum deles, pois sei que a tarefa é quase impossível. Hoje se eu tiver vontade de mandar uma mensagem apaixonada no dia seguinte, eu mando. Posso ser kitsch, posso ser eu mesma. Se o homem não gostar de mim assim, paciência. Um dia encontro quem goste.

O sexo talvez seja o fator mais complicado de se encontrar, mas mesmo assim não me arrependo da minha decisão. Preciso me valorizar e não me vender por uma noite de sexo bom e uma vida na terapia para curar corações partidos. Tem gente que não se apaixona e que vive bem neste tipo de relação descartável. Acho bom quando isso acontece para ambos os lados.

Eu não consigo. Já parei de tentar entender como uma noite de sexo maravilhosa, uma conversa maravilhosa, várias afinidades podem ser descartadas como um lixo por apenas uma vagina que não acrescenta em nada. Eu não trocaria por um pênis, por melhor que ele fosse. Mas é uma escolha.

2 comentários:

Leonardo disse...

Então ainda restam esperanças para aqueles que não são cafajestes? Acho que nunca conseguiria me transformar em um.

Lu Motta disse...

Sempre há esperanças para os não cafajestes. Só acho que eles deveriam focar na conquista... E tb não serem tão bonzinhos...
beijos
Eu