sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Filmes

Foi frustrada minha tentativa de alugar o filme Gata em teto de zinco quente. Um amigo "baixou" da net Canções de amor, mas não temos tido sucesso para nos encontrar e ele me entregar o DVD.

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Vi o Ensaio sobre a Cegueira e saí do cinema perturbada. A cegueira sempre é retratada com as trevas, no filme é cegueira da luz. Como somos cegos.

Eu lembrei do Mito da Caverna, de Platão. E fiquei pensando na maneira de como vemos as coisas. Nossa visão já está programada para enxergar determinadas coisas. O que tem na minha frente e não enxergo?

Uma das piores cegueiras e não enxergar um outro ser. Existem pessoas que são invisíveis. Aquela pessoa que varre a sua rua, que limpa o banheiro do meu trabalho, que projeta o filme que acabei de ver. Existem muitas pessoas invisíveis, eu costumo as ver, mas não consigo enxergar. Elas já fazem parte da rotina.

Existem cores que cegos não percebemos. Qualquer literatura sobre vampiro nos fala da percepção dos olhares destas criaturas notívagas. Quantos cores me são presenteadas todas as manhãs e simplesmente eu não as exergo. Deixei de olhar o mundo como uma tela de pintura.

A percepção varia muito entre pessoas cegas e as que possuem visão. As pessoas deveriam treinar as infinitas possibilidades de ver. Porém, sairia da caverna e sair da caverna não é fácil.

Um comentário:

Leonardo disse...

Ainda não vi o filme. Mas li o livro e ele me fez pensar muito...