quarta-feira, 17 de setembro de 2008





Eu vi um percevejo num prédio histórico em uma grande metrópole.

A fumaça dos carros estavam pretas. Os roncos dos motores estavão altos.

Este encontro foi inusitado. A última vez que vi um inseto desses, ainda era criança e brincava em árvores.

Fugi dele pelo horror ao sentir seu fedor. E quando ele cisma em pousar numa pessoa, além do péssimo odor, ainda queima o coitado que não percebe.

Bichinho estranho, resistente como uma barata. Vivendo em centros urbanos onde o fedor que dele exala não é maior do que o que sentimos andando pelas ruas sujas e poluídas.

Ninguém o viu além de mim. Dei uma risada, por lembrar de como já temi este hemíptero. E lá estava ele faceiro escalando um prédio não dando importância nada em sua volta. Nem a mim que o vi.

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